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Estudo revela quanto cada país deve ter para aderir ao “Padrão Bitcoin”

A adoção do Bitcoin (BTC) como moeda corrente em El Salvador colocou o país no “Padrão Bitcoin.” Ao mesmo tempo, um estudo avalia quanto cada país do mundo deveria ter da criptomoeda.

O estudo em questão foi realizado pelo site Be More Bitcoin. Para a realização do cálculo, o site leva em conta dois critérios: tamanho da população e Produto Interno Bruto (PIB).

Divisão por população

Para realizar o cálculo, o estudo levou em conta os 21 milhões de BTC que serão minerados, bem como estimou que nenhuma unidade fosse perdida. Adicionalmente, três critérios foram incluídos.

  • O próprio governo detém ou não BTC;
  • A regulamentação do Bitcoin incentiva o desenvolvimento da infraestrutura e a mentalidade da população em manter parte de sua riqueza em BTC;
  • Controles governamentais, restrições e instabilidade da moeda destacam a necessidade da criptomoeda e impulsionam a adoção.

Neste caso, os cinco países mais populosos do mundo teriam as seguintes frações de BTC:

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  • China: 3.715.445 BTC;
  • Índia: 3.632.250 BTC;
  • Estados Unidos: 872.535 BTC;
  • Indonésia: 719.384 BTC;
  • Paquistão: 575.680 BTC;
  • Total: 9.515.294 BTC.

Em suma, apenas estes 5 países teriam em mãos cerca de 45% da oferta total de BTC. Levando-se em conta a oferta circulante (18,7 milhões de BTC), o percentual iria para 50,8%.

O Brasil também está na lista, com o equivalente a 561.018 BTC para a sua população atual. Por outro lado, El Salvador deverá possuir 17.155 BTC.

Ao que tudo indica, tal representação ilustra um exemplo de desigualdade que já é visto no mundo atual. Segundo os autores do estudo, isso de fato acontece, mas por uma desigualdade de adoção do BTC.

“De certa forma, alguns dos países mais estáveis podem acabar sendo os mais prejudicados por isso, já que a necessidade de mudança é menor. Isso faz com que suas populações sejam mais lentas em termos de adaptação”, afirma o estudo.

Em outras palavras, a desigualdade na adoção do BTC tende a ocorrer de forma inversa ao que acontece atualmente. Países mais pobres, como El Salvador, que não demoram em adotar a criptomoeda, poderão sair em vantagem contra seus pares mais ricos e estáveis.

Adoção via número do PIB

Se os países mais pobres buscam o BTC para se desenvolver, os países mais ricos tendem a querer evitar a perda dessa posição. Nesse sentido, essas nações poderão adoção do BTC não como ferramenta de liberdade, mas sim para manter o status quo.

Porém, guardar o equivalente a um PIB inteiro em BTC não é tarefa simples. Segundo este critério, as maiores economias do mundo deveriam ter os seguintes valores:

  • Estados Unidos: 5.130.196 BTC;
  • China: 3.418.005 BTC;
  • Japão: 1.216.358 BTC;
  • Alemanha: 924.188 BTC;
  • Reino Unido: 677.167 BTC;
  • Total: 11.365.914 BTC.

No quesito de PIB, a concentração é ainda maior. Os EUA, por exemplo, aumentariam em quase seis vezes, enquanto o da China apresenta uma leve redução.

Por outro lado, as 5 maiores economias deteriam 54,12% de todos os BTC possíveis, ou 60,78% quando levado em conta o total em circulação.

Curiosamente, os números de Brasil e El Salvador são mais baixos, com os BTC em relação ao PIB sendo de 440.359 e 6.468 BTC, respectivamente.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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