Categorias Notícias

Estudo mostra Lightning Network do Bitcoin cada vez mais centralizada

Um estudo publicado este mês por Peter Zimmerman, do Banco Central da Inglaterra, e Anantha Divakaruni, da Universidade de Bergen, mostrou que a rede Lightning Network (LN) do Bitcoin está se tornando cada vez mais centralizada.

A pesquisa analisou a influência de algumas inovações tecnológicas recentes para a melhora de eficiência do Bitcoin como meio de pagamento. Dentre elas, está a Lightning Network, descrita como uma plataforma que “fornece uma solução tecnológica para permitir que um sistema baseado em blockchain obtenha escalabilidade”.

O estudo analisou o desenvolvimento da Lightning Network, comparando os dados de abril de 2018 com os de agosto de 2019. Como conclusão, os pesquisadores perceberam que a rede sofreu uma forte centralização. Isso porque os pagamentos da Lightning Network estão canalizados por relativamente poucos intermediários, isto é, apenas alguns grandes nós formam o núcleo da rede. Como a maioria desses nós é periférica, há um grau crescente de centralização. 

Um dos trechos do documento destaca:

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“Enquanto a blockchain permanece descentralizada, economias de escala fazem a Lightning Network tornar-se cada vez mais centralizado e dependente de alguns nós grandes”. 

Na imagem abaixo é possível ver a estrutura da Lightning Network em 31 de agosto de 2019. Os pontos pretos representam os nós, quanto maiores mais importantes são dentro da rede. Da mesma forma, as linhas vermelhas representam canais de pagamentos e quanto mais espessas, maior é o número de Bitcoin que esse canal pode transmitir. 

Sobre a predominância dos nós periféricos na rede da LN, os autores esclarecem:

“A centralidade média do vetor próprio dos cinco nós mais conectados aumentou, sugerindo que a rede está cada vez mais dependente de alguns nós principais. Essas estatísticas são consistentes com uma rede na qual alguns dos nós centrais tornam-se mais importantes como intermediários, enquanto o restante permanece periférico”.

Leia também: Pesquisa revela sentimento positivo no Twitter sobre uma alta no Bitcoin

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.