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Estudo indica 3 diferenças entre as altas do Bitcoin em 2017 e 2020

O Bitcoin segue irrefreável em 2020. Após quebrar os US$ 20 mil, a criptomoeda já superou os US$ 23,5 mil no exterior e os R$ 118 mil no Brasil.

Por conta desse movimento, as comparações com outras altas são inevitáveis. Muitas pessoas começam a lembrar a alta de 2017, o último grande rali de preço do Bitcoin.

De fato, existem muitas semelhanças entre os movimentos. Ambos ocorreram no pós-halving do Bitcoin. Ocorreram nos finais dos anos. E, nos dois casos, muitos enxergaram bolhas no preço do Bitcoin.

Entretanto, o cenário é completamente diferente. E para entendermos isso melhor, vamos conferir 3 indicadores que mostram que a alta de 2020 é muito diferente de 2017.

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Taxas de transação caíram 90% em 2020

O primeiro desses indicadores é o custo para realizar transações com Bitcoin. E comparado ao que ocorreu em 2017, a corrida de alta de 2020 é muito mais saudável.

As taxas de transação caíram significativamente. De acordo com o site Blockchain.com, a taxa média de transação caiu para US$ 5 em dezembro de 2020. Isso dá cerca de R$ 25 por transação.

Por outro lado, 2017 foi um ano de taxas absurdas durante a alta. O valor médio por transação era de US$ 50 em dezembro daquele ano, cerca de R$ 250 na cotação atual. Trata-se de uma queda de impressionantes 90%.

O contraste é ainda maior quando comparado com as taxas de transação totais. Neste caso, a queda foi de mais de 95%.

Em termos de Bitcoin, o valor pago em taxas era de 1.500 BTC em 21 de dezembro de 2017. Já em 14 de dezembro, esse valor foi de meros 70 BTC.

Ou seja, mesmo com mais pessoas utilizando a rede (inclusive grandes investidores), as taxas de transação seguem mais baratas. E a rede segue sem congestionamentos.

Taxas totais de transação no BTC (em USD). Fonte: Blockchain.com

Rede do Bitcoin ficou dez vezes mais forte

O Bitcoin de 2020 também possui uma rede muito mais segura que três anos atrás. Isso pode ser visto através do forte aumento do poder de processamento (hash rate) do Bitcoin.

Segundo os dados, o poder de processamento cresceu quase 10 vezes desde 2017. Em dezembro daquele ano, a rede tinha apenas 14 milhões de tera hashes por segundo (TH/s).

Já em dezembro de 2020, o poder de processamento já saltou para mais de 130 milhões de TH/s em dezembro de 2020.

O poder de processamento é uma importante métrica de segurança do Bitcoin. Ele traz uma ideia do nível de segurança geral da rede, bem como a resistência a ataques.

Atualmente, o Bitcoin possui um valor de mercado estimado em quase US$ 400 bilhões, cerca de R$ 2 trilhões na cotação atual. Quanto mais segura for a rede, mais protegido estará todo esse capital.

Poder de processamento total do BTC. Fonte: Blockchain.com

Mais transações confirmadas na rede

As taxas de transação BTC permanecerem muito mais baixas do que em 2017. No entanto, isso não significa que a rede teve um abandono em seu uso.

Pelo contrário, o Bitcoin está processando significativamente mais transações do que três anos atrás.

O Bitcoin processou cerca de 320 mil transações em 14 de dezembro de 2020. A título de comparação, foram processadas cerca de 280 transações em dezembro de 2017, um aumento de quase 15%.

Quanto mais pessoas realizam transações, maior é a demanda pelo Bitcoin. E parte do aumento de investidores institucionais no mercado ajudou a mobilizar esse aumento.

Número de transações por dia na rede do BTC. Fonte: Blockchain.com

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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