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Esposa do “Rei do Bitcoin” é presa de novo pela PF

A Polícia Federal prendeu novamente, na manhã desta sexta-feira (16), Lucinara Silva, a esposa de Cláudio Oliveira, o autointitulado “rei do Bitcoin”. O casal é acusado de liderar o Grupo Bitcoin Banco (GBB), um suposto esquema de pirâmide financeira que teria desviado R$ 1,5 bilhão de 7 mil clientes.

A prisão ocorre oito dias depois de Lucinara Silva ter sido solta pela Justiça para responder em liberdade. No entanto, a PF apurou que a investigada estava descumprindo as medidas cautelares impostas pela Justiça Federal.

Mais especificamente, estaria se comunicando com os demais investigados a pedido de Claudio Oliveira, que segue preso.

Ao CriptoFácil, a PF confirmou a prisão e informou que Lucinara Silva também teve seus aparelhos apreendidos.

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Na operação, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva contra ela e um mandado de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba/PR.

“Para evitar eventual ajuste de versões entre os investigados, bem como para inibir a continuidade dos delitos, a esposa do alvo principal da operação foi presa nesta manhã, além de ter os seus dispositivos eletrônicos pessoais apreendidos”, disse a PF.

Casal pode estar escondendo carteira de criptomoedas

A ação desta sexta-feira (16), é parte da Operação Daemon, deflagrada contra o GBB no dia 5 de julho. A investigação apura a prática de crimes contra a economia popular e o sistema financeiro nacional, de estelionato, lavagem de capitais, crimes falimentares e de organização criminosa.

A PF disse que mensagens em aplicativo de celular mostram que Lucinara habilitou uma linha de telefone em seu nome. Em seguida, a mando do marido, o criador do Bitcoin Banco, contatou um dos investigados na operação.

Conforme o comunicado, o aprofundamento das investigações revelou que o “rei do Bitcoin” ainda mantém estreito relacionamento com sua esposa. Essa informação diverge do que foi alegado por ela.

De acordo com a PF, é provável que eles estejam compartilhando e ocultando uma possível carteira de criptomoedas.

As autoridades informaram ainda que as apurações da Operação Daemon continuam. Agora, o objetivo é não só interromper as atividades criminosas do grupo, mas também elucidar a participação de todos os investigados.

Além disso, a PF ainda planeja fazer um rastreamento de patrimônio para viabilizar, mesmo que parcialmente, a reparação dos danos às vítimas do esquema.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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