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Especialistas fazem previsão sobre o Bitcoin após a crise econômica atual

Muito se fala sobre o “novo normal”, período iniciado após o fim da pandemia de coronavírus. Contudo, o cenário econômico e suas minúcias ainda não está claro.

Consequentemente, o futuro do Bitcoin também se torna incerto. Sobre esta questão, Bernardo Shucman e João Canhada falam sobre como o criptoativo se comportará após o fim da pandemia.

Cenário confuso para o Bitcoin pós-halving e pós-coronavírus

O mercado de criptomoedas, em especial o Bitcoin, estão passando por um momento incerto. Com a recente realização do halving, e a atual pandemia de coronavírus, fica difícil fazer projeções envolvendo o criptoativo.

Juntamente com estes fatores, está a alta do dólar estadunidense, o que impacta diretamente o preço do BTC no Brasil.

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Contudo, algumas figuras do mercado brasileiro se arriscam. Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, defende que o preço do BTC avançará gradativamente. Em outras palavras, não haverá um pico súbito.

Schucman menciona a queda na hash rate do Bitcoin após o halving, gerando uma “fila” para o processamento de transações na blockchain.

Para ele, o que vai impulsionar uma retomada na hash rate é o preço do Bitcoin. O CEO da FastBlock completa: 

“Enquanto vemos esse movimento de redução da taxa de hash, vemos também taxas maiores na rede, como por exemplo a taxa de minerador. Para dar velocidade em uma operação, para que ela seja confirmada com mais velocidade, vai custar mais caro, pois teremos uma fila maior de operações nesse momento que o hash rate da rede está caindo e as taxas de mineração só irão baixar no ajuste da dificuldade, que sempre vem a cada 15 dias em média.”

O melhor está por vir

João Canhada, CEO da Foxbit, também falou sobre o assunto. Ele afirma que, historicamente, o Bitcoin alcança um grande avanço um ano após a realização do halving.

Então, Canhada dá um contexto histórico:

“Em 2012, houve o primeiro halving e o preço recorde foi batido no ano seguinte. O mesmo ocorreu no halving de 2016, com o Bitcoin alcançando sua maior cotação em 2017. Levando isso em conta, estávamos otimistas com o preço em dólar, esperando um novo recorde de valor em 2021.

Entretanto, dados os patamares atuais da moeda americana no Brasil, é provável que o Bitcoin supere o preço histórico de 2017 muito mais rápido em nosso país do que no restante do mundo. Assim como todos os outros ativos, houve uma queda, mas já foi possível recuperar o 13 de março, além de acumular lucro.

Portanto, o Bitcoin continua firme como um ótimo ativo para se manter em carteira dada a sua recuperação em 2020.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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