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Especialistas descobrem como adiar “bomba de dificuldade” do Ethereum

A “bomba de dificuldade” do Ethereum, caso exploda, pode aumentar drasticamente a dificuldade de mineração. Ela está prevista para explodir durante o inverno.

Contudo, desenvolvedores da rede calcularam o que é necessário para desativar a bomba na sexta-feira (14).

Com a descoberta, a explosão será adiada mais uma vez pelos desenvolvedores.

Bomba antiga

“Bomba de dificuldade” foi o nome dado a um pedaço de código antigo na rede Ethereum. Como o nome sugere, ele dificulta drasticamente a mineração de ETH exponencialmente, aumentando a demora para minerar cada bloco.

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Com isso, a mineração de Ethereum fica mais lenta e menos lucrativa no decorrer do período após a “explosão” do código.

Curiosamente, a bomba foi propositalmente plantada em 2015. O objetivo era forçar os desenvolvedores a implementar o Ethereum 2.0.

Nesse cenário, desenvolvedores calcularam quanto demoraria (em blocos) para adiar a bomba até dezembro. A bomba é adiada da seguinte forma: os blocos são “rebobinados” apenas para o código da bomba, fazendo com que o cronômetro volte atrás.

A bomba já foi adiada três vezes até hoje: em outubro de 2017, fevereiro de 2019 e janeiro de 2020.

James Hancock, desenvolvedor do Ethereum, propôs o adiamento por meio da EIP-3554. Trata-se de uma proposta de melhoria do Ethereum, enviadas à comunidade da criptomoeda para votação.

A intenção primária era postergar a bomba até o outono de 2022. Contudo, conforme dito por Tim Beiko ao Decrypt, isso não será necessário.

Beiko acredita que, em dezembro, já será possível ao Ethereum 1.0 se comunicar com o Ethereum 2.0. A atualização 2.0 muda o algoritmo de mineração da rede, saindo de prova de trabalho (PoW) para prova de participação (PoS).

Desta forma, se a fusão das versões ocorrer realmente em dezembro, não será necessário adiar novamente a bomba de dificuldade — uma vez que não haverá mais mineração.

O hard fork Shanghai, previsto para ocorrer em outubro deste ano, pode dar início ao fim da mineração de ETH.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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