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Especialistas apontam que o Bitcoin revolucionará a sociedade em evento da Huobi na Coreia do Sul

Neste mês, a Huobi, uma das principais exchanges de criptomoedas do mundo, realizou um importante evento na Coreia do Sul, reunindo especialistas em criptomoedas, além de representantes do governo, reguladores e um amplo espectro de players institucionais, que buscaram discutir o status do desenvolvimento da indústria blockchain e como o mercado asiático tem o poder de impactar o comércio global de Bitcoin e outras criptomoedas.

Quem também marcou presença no evento foi Wu Jihan, cofundador da gigante de mineração Bitmain. Jihan destacou que o futuro do mercado financeiro chinês será baseado em aplicações que utilizam blockchain, abrindo assim uma disputa entre empresas tradicionais, startups e empresas focadas em soluções digitais, todos buscando não apenas uma oportunidade neste novo cenário, mas também a liderança deste desenvolvimento e, segundo ele, esta disputa é o que realmente trará a inovação para a blockchain.

O evento também contou com Leon Li, CEO e fundador da Huobi Group, uma proposta de criptomoeda que pretende ser uma espécie de elo entre a Coreia do Sul e o resto do mundo, conectando as pessoas por meio de aplicações em blockchain, que a equipe define como a 4ª revolução industrial. Quem compartilha desta opinião é Jhun Ha Jin, presidente da Associação de Blockchain da Coreia do Sul, para quem a cadeia de blocos tem um potencial social único para ajudar as pessoas e até mesmo a melhorar a sua auto-estima. No entanto, Jin acredita que as criptomoedas não irão substituir a moeda fiduciária, mas trazer um novo valor à sociedade e este novo valor será uma revolução sem precedentes na história.

A rivalidade entre Bitcoin e Bitcoin Cash também foi pauta do encontro. Wu Jihan, fundador da Bitland, fez um discurso com o tema “Um Lugar para Inovação sem Permissão no BCH”, no qual destacou as inovações que a equipe de desenvolvimento por trás do Bitcoin Cash vem fazendo e como isso impactará a indústria de criptomoedas como um todo. Jihan também defendeu que a comunidade BCH tem uma atmosfera muito mais aberta que a equipe do bitcoin Core e, por isso, incentiva mais a inovação com custos muito mais baixos, embora, recentemente, as transações de BCH tenham ficado mais caras que as transações de BTC.

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Um dos pontos mais interessantes foi a posição tomada por Park Sunqjoon, professor da Universidade de Dongguk, na Coreia do Sul, que disse abertamente em seu discurso que a divisão que reguladores e particularmente o mercado tradicional tenta fazer com Bitcoin e a Blockchain não pode acontecer pois eles são “inseparáveis” e, desta forma, os governos precisam ajustar suas políticas para promover o desenvolvimento da indústria como um todo, e não separar Bitcoin e Blockchain. Ele também pediu ao governo sul-coreano a liberação das ICOs a fim de promover melhor o desenvolvimento da indústria blockchain.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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