Especialista em segurança digital dá dicas para se proteger de golpes com Pix

O Pix, sistema de pagamento lançado pelo Banco Central para atender a demanda por pagamentos digitais já foi utilizado por mais de 40 milhões de pessoas.

O sucesso se deu principalmente por causa da pandemia, onde as carteiras digitais e serviços sem taxas atraíram os brasileiros.

De acordo com Marco Zanini, CEO da Dinamo Networks, especialista em segurança digital, é justamente a facilidade do Pix que atrai os golpistas.

Ao CriptoFácil, o especialista indicou algumas medidas que podem ajudar os brasileiros a não serem vítimas de golpes.

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Lembre-se de fechar os aplicativos

Para facilitar o uso, muitos aplicativos de bancos e carteiras digitais permanecem logados após sua utilização. Neste caso, o usuário que não têm o hábito de fechar esses aplicativos continua autenticado, mesmo sem saber.

Assim, caso o aparelho seja furtado enquanto os aplicativos bancários estiverem sendo executados em segundo plano, será possível realizar transações com Pix.

“A recomendação é que toda vez que você parar de usar o aplicativo do banco feche sua seção, fazendo um log off. E na próxima vez que for entrar, o app vai pedir para você se autenticar de novo com a senha ou o face id”.

Tenha cuidado com as senhas do banco

Ainda que as pessoas saibam da importância da senha para sua segurança, muitas não dão a atenção necessária para isso. Ou seja, priorizam a praticidade do acesso e acreditando que o golpe ou assalto só acontecerá com terceiros.

Entre as dicas de segurança, é essencial que não se opte por senhas simples que sejam fáceis de adivinhar. Isso inclui sequências numéricas ou a própria data de aniversário.

Além disso, outro ponto importante é não utilizar a senha do banco em outros apps ou nas redes sociais. Também não se deve anotá-las em meios digitais como no próprio celular ou computador.

Não confie em mensagens financeiras

Um dos ataques mais recorrentes é o pedido de dinheiro por aplicativos de mensagem, como WhatsApp. Neste caso, os golpistas clonam as contas e fingem ser as vítimas para contatar familiares e amigos.

Por fim, outra prática utilizada pelos criminosos são as mensagens ou ligações falsas de instituições financeiras pedindo atualização cadastral. Esse golpe leva o usuário a uma página falsa da instituição. Por meio desta página, o golpista pode clonar a conta da vítima e realizar transferências em seu nome.

“Nunca transfira dinheiro quando receber esse tipo de mensagem sem antes confirmar com a pessoa pessoalmente ou por chamada se ela realmente fez o pedido. Acessar links e páginas suspeitas de bancos e instituições financeiras também é perigoso. Sempre suspeite e procure as informações do autor do contato”, recomenda.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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