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Especialista alerta sobre day trade: “muita gente vai apanhar”

Neste ano de 2020, o número de day traders dobrou no Brasil, impulsionado principalmente pela pandemia de Covid-19. Agora, já são mais de 3 milhões de pessoas físicas que compram e vendem ações na bolsa. 

Entretanto, apesar de muitos influenciadores e vendedores de curso de day trade prometerem grandes retornos com a atividade, ela não é lucrativa para a maioria dos investidores.

Como noticiado pelo CriptoFácil, a esmagadora maioria dos day traders desistem da atividade por conta dos prejuízos.

Nesse sentido, para Guilherme Affonso Ferreira, sócio-fundador da gestora de investimentos Teorema Capital (agora MOS), muita gente “vai apanhar” com day trade no país. 

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Novatos tomam pancada e não voltam

Conforme noticiou o Valor Econômico nesta quarta-feira (11), além de comemorar o cenário atual de juros em 2%, Ferreira também comentou sobre a entrada de pessoas físicas na bolsa.

Ele disse que torce para que não haja muito amadorismo por parte dessas pessoas que estão iniciando na renda variável:

“A gente assistiu com entusiasmo chegar a 3 milhões de CPFs, uma evolução de 30 vezes. É o que tem que acontecer em um país que quer democracia de capital. Só torço para que não tenha muito amadorismo dos novos entrantes, que tomam pancada e nunca mais voltam”, disse na Live do Valor.

No que diz respeito ao “boom” dos day traders no Brasil, Ferreira comentou que não está entusiasmado com o fenômeno. Além disso, ele disse que “torce para que as besteiras sejam poucas”.

Ferreira sustenta que um recém-chegado não pode achar que vai entrar no mercado, operar e ganhar muito dinheiro no mesmo dia.

Portanto, como muitos traders iniciantes pensam assim, o executivo prevê que grande parte deles vai “apanhar”:

“Mas tem muita casa de ‘sell side’ boa e empresas boas. No agregado a gente vai ganhar, mas vai ter muita gente que vai apanhar”, afirma Ferreira.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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