Economia

ESG: Ethereum é o ativos mais ‘verde’ do mercado; Bitcoin ocupa 20ª posição

A empresa de dados CCData divulgou nesta quinta-feira (13) um novo relatório que avalia os riscos e oportunidades ESG (governança ambiental, social e corporativa) associados a 40 das maiores e mais líquidas criptomoedas. O relatório “ESG Benchmark” apontou que o Ethereum (ETH) é o ativo digital considerado mais “verde”. Ou seja, é a criptomoedas com menor impacto ambiental. Em seguida, aparecem os ativos: Solana (SOL) e Cardano (ADA).

O relatório da CCData foi elaborado em parceria com a CCRI e visa atender à crescente demanda de investidores focados em ESG. Além disso, está focado em apoiar o desenvolvimento de índices ESG e produtos financeiros.

“Mandatos ESG estão se tornando cada vez mais prevalentes entre investidores institucionais e fundos, com ativos ESG globais sob gestão (AUM) previstos para atingir US$ 33,9 trilhões até 2026”, destacou a CCData.

Ethereum lidera

Conforme apontaram os resultados, ETH lidera as primeiras classificações de ativos ESG. Na verdade, o Ethereum foi o único ativo a alcançar uma nota AA no primeiro ESG Benchmark. Em seguida vêm Solana e Cardano com uma nota A.

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Enquanto isso, o Bitcoin ocupa apenas o 20º lugar, devido a seu sistema de mineração que exige um amplo fornecimento de energia. Ainda segundo o estudo, a Stellar Lumens liderou os demais ativos na seção ambiental. Já o Ethereum e a Polkadot lideraram as categorias Social e Governança, respectivamente.

O relatório pontuou ainda que as diferenças na extensão do consumo de eletricidade permanecem impressionantes. As preocupações ambientais em relação à intensidade de eletricidade dos ativos digitais permanecem centrais, com o Bitcoin consumindo mais de 100 TWh por ano.

Alguns ativos baseados em Proof-of-Stake (PoS), como Ethereum, por exemplo, consomem 10.000 vezes menos eletricidade que o Bitcoin. O BTC responde por cerca de 90% da eletricidade consumida pelos ativos analisados.

Por fim, o relatório apontou que os custos médios de transação permanecem altos.

“Apesar da disponibilidade de blockchains com baixas taxas de transação, a maioria das transações ocorre em blockchains com altas taxas. US$ 2,98 é a taxa de transação média necessária para realizar transações nas blockchains e protocolos analisados”, disse a CCData.

Segundo a análise da empresa, esse requisito de alta taxa cria barreiras à entrada, dificulta a adoção, e afeta a acessibilidade e a inclusão de blockchains.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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