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Escassez do Bitcoin vai manter a presente alta, indica estudo

Depois de quebrar seu recorde histórico, ultrapassando os US$ 28.500, o Bitcoin pode ter um futuro ainda mais promissor.

Isso porque sua escassez e o HODL (investimento a longo prazo) de BTC são fatores apontados pela empresa de análise Glassnode como potencializadores do preço da criptomoeda.

Apenas 22% dos BTC estão disponíveis

Em um relatório recente sobre a liquidez da principal criptomoeda do mercado, a empresa observou que há apenas uma pequena quantidade de Bitcoins realmente disponíveis no mercado.

De acordo com o relatório, somente 22% dos BTC existentes fariam realmente parte do mercado. 

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Isso quer dizer que apenas 4,8 dos mais de 18,6 milhões de BTC já extraídos, estão em circulação constante e disponíveis para compra e venda.

Isso porque há uma quantidade substancial de BTC extraído que se perderá para sempre. Além disso, à medida que o Bitcoin se torna cada vez mais uma reserva de valor com os investidores fazendo HODL da criptomoeda, “pode-se esperar que o suprimento ‘líquido real’ de Bitcoins seja consideravelmente menor”, disse a empresa.

Para os pesquisadores, um aumento sustentado dos Bitcoins indisponíveis indica um forte sentimento de investimento a longo prazo. Ao mesmo tempo, é um sinal potencial de alta.

Em outras palavras, quanto menor a oferta da criptomoeda no mercado, mais caro será obtê-la.

Calculando a liquidez do BTC

A empresa observou, primeiro, que os BTC dos hodlers são praticamente eliminados da parte acessível. Sendo assim, o próximo passo seria analisar a liquidez das “entidades” proprietárias de Bitcoin. Ou seja, empresas, exchanges ou outros tipos de organização.

Para isso, a Glassnode considerou os movimentos que entidade fez com as criptomoedas que recebeu ao longo de sua existência.

Após essa análise, os pesquisadores identificaram que nos últimos meses a quantidade de Bitcoins em movimento vem diminuindo.

Bitcoin: fornecimento líquido e ilíquido

Nesse sentido, eles concluíram que esse aumento da iliquidez contribui para a valorização do criptoativo:

“Observando a variação da oferta em cada categoria desde o início do ano. Podemos ver uma clara tendência de aumento da iliquidez do Bitcoin. Isso indica que o mercado altista atual é impulsionado pela incrível quantidade de iliquidez”, observou o relatório.

A empresa aponta que mais de 1 milhão de BTC se tornou ilíquido no decorrer de 2020.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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