Após invadir esportes como basquete, futebol americano e até mesmo chegar aos craques do futebol brasileiro, as vantagens das ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) chegam a um dos esportes mais populares dos Estados Unidos: o beisebol.
O Los Angeles Dodgers, time de beisebol profissional da cidade de Los Angeles, fará uma oferta inicial de tokens no final deste mês, de acordo com um comunicado de imprensa oficial no Dodger Insider, blog oficial do time.
O comunicado informa que os fãs de Dodger poderão obter tokens que representam os jogadores do time. Os tokens serão conversíveis para Ether (ETH) durante o jogo do time contra o San Diego Padres, agendado para 21 de setembro.
Durante um evento, intitulado “Digital Bobblehead Night”, os visitantes poderão baixar tokens dos seguintes atletas: o arremessador Clayton Kershaw, o terceiro jogador de base Justin Turner e o arremessador Kenley Jansen.
Como a declaração explica, os tokens serão distribuídos de acordo com o ponto de entrada. Os primeiros 40 mil fãs com ingressos inscritos receberão um cartão com um código único que pode ser desbloqueado e transferido para uma carteira Ethereum. Os tokens de caracteres serão selecionados aleatoriamente, com partes aproximadamente iguais dos códigos de Kershaw, Turner e Jansen.
“Estamos entusiasmados com nossa primeira oferta de tokens e com a oportunidade de explorar um mercado totalmente novo com nossa base de fãs”, disse Lon Rosen, vice-presidente executivo e diretor de marketing do Dodger.
“Esperamos que isso desperte o interesse dos fãs do Dodgers e ajudará a lançar uma nova era de colecionáveis e promoções digitais.”
As ofertas iniciais de moedas já estão abrindo margem para que times e atletas desenvolvam novas formas de captação de recursos e criem novos estilos de relacionamento com torcedores e fãs. No futebol americano, o sindicato de jogadores da National Football League (NFL), uma das principais ligas de esportes do mundo, busca parcerias para que jogadores possam licenciar seus produtos em uma rede descentralizada.
A NFL também juntou-se à Liga Americana de Basquete (NBA), em parceria com a Kodak, para impulsionar sua plataforma e monetizar fotógrafos, amadores e profissionais, por meio de seu trabalho nestes locais, demonstrando assim o potencial da plataforma blockchain da empresa.
E até os craques do futebol com os pés embarcaram nessa onda. O ex-jogador e campeão do mundo Ronaldinho Gaúcho anunciou, em julho, a Ronaldinho Soccer Coin. O token, que terá 1 bilhão de unidades emitidas, seria utilizado para projetos envolvendo blockchain e futebol, os “Estádios Digitais Ronaldinho”, que serão desenvolvidos em três anos em cerca de 300 locais por todo o mundo, incluindo Ásia, Oriente Médio, África e outros.
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