Robôs de arbitragem, ou bots, são comumente vendidos na comunidade de criptoativos prometendo rendimentos. Algumas empresas prometem rendimentos fixos por meio de operações de arbitragem, enquanto outras – ou programadores individuais – vendem o robô sem pretensão. O usuário lucrará caso siga uma série de regras de aplicação.
Epaminondas, também conhecido como “Vô Epa”, é uma das figuras mais influentes da criptoesfera brasileira. Por meio de um vídeo publicado no dia 19 de fevereiro em seu canal no YouTube, Vô Epa dá a sua opinião sobre robôs de arbitragem.
Epaminondas descreve rapidamente o que é um robô de arbitragem, afirmando que eles já existem há muito tempo no universo de negociações em corretoras. Ele então passa a expor sua opinião:
“Se esses bots realmente dessem lucro para a pessoa que criou, que configurou, o primeiro sinal que nós temos é que se ele realmente desse algum tipo de lucro, ele não seria vendido.”
O influencer da criptoesfera menciona ainda o fato de configurar uma API e operar na corretora, afirmando que robôs são uma “barca furada”.
“Eu tô há cinco anos nesse mundo das criptomoedas e nunca usei bot para operar em exchange. Uma, por não acreditar nesse lance de API, de colocar código, já ouvi falar de casos de API que fica tentando sacar seu dinheiro e tentando enviar pra pessoa que criou o bot, então todo cuidado é pouco.”
Ele completa:
“Como o camarada fala que tá vendendo um bot que vai te encher de dinheiro? Se ele descobriu a fórmula mágica de fazer dinheiro, só colocando um robô operando pra ele, por que raios esse camarada vai vender esse negócio? A partir do momento que ele desenvolveu uma fórmula e está operando sozinho, a chance dele obter lucro são maiores. Se ele começar a vender essa fórmula e milhares de pessoas começarem a usar essa mesma fórmula dentro da mesma exchange, vão ser vários robôs competindo entre si, fazendo com que ninguém ganhe.”
Desta forma, Epaminondas tem uma opinião contrária à venda de robôs de arbitragem, bem como negócios que aplicam estas tecnologias.
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