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Enquanto exchanges sul-coreanas atendem ao compliance, bancos do país falham nesta missão

Enquanto o governo sul-coreano intensifica sua supervisão contra a lavagem de dinheiro (AML, na sigla em inglês), as principais corretoras de criptomoedas do país estão cumprindo voluntariamente, enquanto os bancos não cumprem as diretrizes de conformidade. A Coreia do Sul também vem discutindo maneiras de aumentar as medidas de AML relacionadas às criptografia com os Estados Unidos.

Atualmente, as diretrizes de AML da Coreia do Sul não se aplicam diretamente às exchanges de criptomoedas. O governo tornou os bancos responsáveis por monitorar e relatar quaisquer atividades de lavagem de dinheiro relacionadas às criptomoedas.

Em um esforço para cumprir as diretrizes de AML do país, a maioria dos principais bancos sul-coreanos vem adicionando agentes de compliance.

O NH Nonghyup Bank, banco sul-coreana, por exemplo, “criou recentemente uma unidade independente exclusivamente para lidar com questões relacionadas ao compliance”, informou a agência de notícias local Korea Times, na última sexta-feira, 15 de junho, acrescentando que o banco aumentou o número de funcionários trabalhando naquela unidade de 16 para 23.

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“Apesar do esforço, a agência financeira da Coreia, o Financial Supervisory Service [FSS], alertou que o banco não melhorou suficientemente seu sistema de controle interno.”

A Coreia do Sul também tem colaborado com os EUA para impulsionar medidas de AML relacionadas às criptomoedas. O Korea Times descreveu:

“O secretário do Tesouro dos EUA, Sigal Mandelker, discutiu com Kim Yong-beom, vice-presidente do FSC, sobre como impulsionar medidas contra a lavagem de dinheiro, especialmente relacionadas aos cripto-ativos, além de medidas de cooperação internacional.”

No entanto, os EUA consideraram inadequadas as medidas de AML dos bancos sul-coreanos. O principal regulador financeiro da Coreia do Sul, a Financial Services Agency (FSC), disse na sexta-feira que o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) “notificou o regulador financeiro de seu plano para investigar bancos sul-coreanos suspeitos de não cumprir as diretrizes de conformidade”.

O regulador dos EUA já multou o Nonghyup Bank em US$11 milhões “por controle inadequado de um sistema de compliance contra lavagem de dinheiro”, informou o Joongang Daily, acrescentando que o NYDFS “iniciará sondas em seis bancos sul-coreanos operando em Nova York até o final deste mês ou mês que vem”.

“Como as penalidades do DFS em Nova York prejudicariam a reputação da indústria financeira da Coreia em geral, os reguladores financeiros locais também estão trabalhando para encorajar os bancos a fortalecerem seus sistemas de controle e conformidade.”

A lista inclui bancos que prestam serviços para corretoras de criptomoedas: o Nonghyup Bank, o Shinhan Bank e o Industrial Bank of Korea. Eles são responsáveis ​​por garantir que as contas de criptomoedas que eles atendem sejam compatíveis com AML.

Na Coreia do Sul, a Unidade de Inteligência Financeira (FIU, na sigla em inglês) é responsável pela prevenção da lavagem de dinheiro e pelos fluxos ilegais de fundos, incluindo o financiamento ao terrorismo. A FIU colabora com o FSS para garantir que os bancos estejam aderindo às regras de AML. Ambas as agências reportam-se ao FSC.

Atualmente, as exchanges de criptomoedas não são diretamente reguladas pela FIU ou pelo FSS, mas os reguladores propuseram colocá-las sob a jurisdição das duas agências.

Enquanto isso, as maiores corretoras de criptomoedas do país estão atualizando voluntariamente seus sistemas de controle interno e interno. A Bithumb impediu 11 países de usar sua plataforma e reduziu os limites de retirada para contas que não estão usando o sistema de nomes reais. A Upbit, subsidiária da Kakao, adotou o sistema da Thomson Reuters para o mesmo propósito. 23 exchanges também concordaram em cumprir os padrões de auto-regulação estabelecidos pela Korean Blockchain Industry Association.

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Amanda Bastiani

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