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Engenheiros de Portugal usam blockchain para arrecadar doação para fundo da OMS

Uma equipe formada por engenheiros portugueses criou uma plataforma digital que usa a tecnologia blockchain para arrecadar doações destinadas ao fundo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para combater a pandemia do novo coronavírus. O grupo integra a empresa internacional de tecnologia focada em finanças digitais e tecnologias emergentes IntellectlEU 

A iniciativa chamada de #SpreadLoveNotCorona (EspalheAmorNãoCorona, em tradução livre) tem o objetivo de consciencializar o público para as necessidades da OMS perante a pandemia. 

Segundo João Gaspar, engenheiro de software da IntellectEU, o projeto nasceu de uma discussão informal em uma reunião remota, em que a pandemia era um dos tópicos abordados. A partir disso, o grupo decidiu criar, em apenas uma semana, um projeto de impacto social que já conta com mais de 500 participantes.

Gaspar explicou que através da plataforma é possível compartilhar a onda de solidariedade em redes sociais ou outras plataformas e fazer as doações à OMS. Também é possível verificar o impacto do movimento e consultar quantas pessoas foram alcançadas e quantas doações foram feitas a partir de seu compartilhamento.

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O engenheiro também explicou que  sistema de doações é garantido por um widget (extensão) da empresa norte-americana focada em causas sociais, Pledgeling Foundation. Para doar, é possível usar cartão de crédito, cartão virtual MBNET, Apple Pay ou Google Pay.

“O processo de doação termina com uma notificação do nosso sistema que o registra na Blockchain (R3 Corda) de forma imutável e segura, funcionando como prova de doação efetuada com sucesso”, detalhou João Gaspar.

O engenheiro também observou que as doações recebidas pela Pledgeling Foundation são processadas administrativamente e combinadas em um único lote mensal, processado nos primeiros 15 dias do mês para o fundo.

Até o momento, a iniciativa já arrecadou US$ 3.000 (cerca de R$ 16,2 mil) para o fundo da OMS.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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