Empresas japonesas unem-se em projeto de energia renovável com blockchain

De acordo com o artigo publicado pela Coindesk, agência de notícias especializada no universo cripto, na tentativa de reduzir as emissões de carbono, um grupo de empresas de energia e tecnologia japonesas está lançando um projeto piloto que visa permitir que consumidores em áreas rurais negociem energia renovável em uma plataforma baseada em blockchain.

Programado para iniciar em junho deste ano e endossado pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão, o projeto será supervisionado pela startup de energia Power Sharing com suporte tecnológico fornecido por empresas de energia como a Tokyo Electric Power e a gigante financeira Softbank, segundo um comunicado feito nesta segunda-feira, 23 de abril.

O Softbank disse que vai emprestar sua capacidade de autenticar informações críticas sobre o comércio de energia renovável, como “quem, o quê, quando, onde e quanto”. Esses dados e os negócios de energia serão então registrados e transacionados através da plataforma blockchain desenvolvida em conjunto pelos parceiros.

A esperança, segundo a declaração, é usar esse mecanismo de cliente para cliente para incentivar os moradores do Japão rural a mudar para energia renovável, da qual podem vender qualquer excesso de capacidade, como parte do esforço do Japão para reduzir as emissões de dióxido de carbono.

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Enquanto os sistemas centralizados tradicionais também podem fornecer uma plataforma para o comércio de energia renovável, os parceiros explicaram que eles tornam-se extremamente complexos se usados em consumidores comuns. Como tal, os sistemas existentes são limitados a grandes corporações.

O piloto, ainda há alguns meses de ser iniciado, marca a mais recente tentativa de empresas estabelecidas de utilizar a tecnologia blockchain para ajudar a reduzir as emissões de CO2 no setor de energia.

Como relatado anteriormente pela CoinDesk, a IBM já começou a explorar o uso de uma plataforma blockchain para forçar as empresas que utilizam muita energia na China a negociar suas cotas de emissão de CO2 não utilizadas, como parte do esforço mais amplo do país para combater a poluição do ar.

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Amanda Bastiani

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