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Empresas confiam mais em fintechs do que em bancos tradicionais, revela pesquisa

Uma pesquisa recente revelou que as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que utilizam serviços financeiros confiam mais nas fintechs do segmento do que nos bancos tradicionais.

Conforme publicado pelo Valor Investe nesta terça-feira, 11 de agosto, tais dados foram revelados por uma pesquisa da plataforma de busca e comparação de softwares Capterra.

A empresa buscou entender o cenário da adoção das startups inovadoras da área financeira no Brasil.

Para isso, entrevistou 349 gerentes responsáveis pelas áreas financeira e de contabilidade em diferentes companhias.

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71% das PMEs confiam nas fintechs

Os resultados do estudo mostraram que 71% das PMEs que utilizam fintechs têm um nível de confiança alto (55%) ou muito alto (16%) nos serviços contratados.

Por outro lado, entre as PMEs que usam instituições financeiras tradicionais, a confiança é bem menor. O nível de confiança alto é de 28% e muito alto apenas de 4%, totalizando 32%.

Dentre as fintechs de pagamentos mais usadas pelas PMEs estão aquelas focadas em pagamento (60%) e gestão financeira (61%).

Além disso, 51% dos entrevistados disseram que utilizam em seus negócios os serviços das fintechs em uma ou mais entre sete áreas.

São elas: pagamentos, gestão financeira e contabilidade, empréstimo e negociação de dívidas, investimentos, blockchain e criptomoedas, seguros e financiamento coletivo.

Satisfação também é maior

Outro aspecto levantado pela pesquisa foi a satisfação dos clientes. Assim, o estudo concluiu que o nível de satisfação também é maior entre as PMEs que usam os serviços das fintechs.

Isso porque 57% disseram estar satisfeitos com os serviços contratados, enquanto 18% disseram estar muito satisfeitos.

Já entre as PMEs que usam instituições financeiras tradicionais, o percentual cai para 14% e 2%, respectivamente.

Além disso, 75% dos entrevistados destacaram a praticidade como sendo o principal motivo para migrar para uma fintech.

Dentre os entrevistados, 56% também apontou menos burocracia para contratar os serviços como outro fator de migração.

“Grandes instituições financeiras, como bancos, têm a capacidade de operar em diversos setores e oferecer uma maior variedade de produtos. Já as fintechs utilizam a seu favor o fato de contarem com operações mais enxutas para focar em serviços destinados a atender demandas pontuais de maneira mais ágil”, comenta o analista Lucca Rossi, do Capterra, responsável pela pesquisa.

Crescimento de fintechs no Brasil

Ainda segundo o Valor, o último mapa de fintechs do Brasil mostrou um crescimento substancial no número de empresas do setor em operação no país.

De acordo com o levantamento da empresa de consultoria Finnovation, o número saltou de 377 em 2018 para 504 em 2019. Em outras palavras, ocorreu um aumento de 34%.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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