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Empresário norte-americano diz que ignorar Bitcoin e blockchain é como ignorar a internet em 1993

Para Benedict Evans, sócio da Andreessen Horowitz (A16Z), uma das empresas de capital de risco de maior sucesso no mundo, disse que Bitcoin, criptomoedas e blockchain são bastante semelhantes à internet em 1993 e, tal qual acontece com novas tecnologias em um mercado emergente, primeiramente ela é desacreditada e muito associada a fraudes e “coisas que não funcionam”, como projetos fracassados, da mesma forma que aconteceu com a internet no início, que não era vista como uma tecnologia capaz de reescrever as interações sociais, como acontece hoje.

“As criptomoedas hoje têm muito em comum com a internet em 1993. Enorme potencial com poucos dos casos de uso práticos, combinados com muito ‘marketing’, fraudes e ilusões. Olhando este cenário é fácil desacreditar dela. Mas ignorar as criptomoedas como uma fraude inútil é como olhar para a Usenet, Cuecat e Boo.com e ignorar a internet”, disse Evans.

Evans completou que, à medida que o mercado amadurece, surgem mais casos de uso mainstream e as tecnologias empregadas pelos projetos no setor vão melhorar drasticamente, além disso, o empresário vê que as criptomoedas estão ainda melhor que a internet em seu início, pois, diferente daquela, as criptomoedas já possuem vários casos de uso que superam a eficiência dos sistemas legados.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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