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Empresa de cibersegurança aponta que robôs distribuem softwares de mineração de criptomoedas ilícitos

Um boletim de segurança lançado pela empresa de cibersegurança Kaspersky Labs afirma que botnets (robôs) estão sendo cada vez mais usados ​​para distribuir softwares de mineração de criptomoedas ilícitos, segundo a publicação da agência de notícias Coindesk.

Na nota, analistas da empresa de segurança da internet afirmaram que o número de usuários únicos atacados por mineradores de criptomoedas cresceu dramaticamente nos primeiros três meses de 2018. Esse malware foi projetado para realocar secretamente o poder de processamento de uma máquina infectada para mineração de criptomoedas.

Segundo a Kaspersky, mais usuários foram infectados em setembro do que em janeiro e “a ameaça ainda é atual”, embora não esteja claro se o recente colapso nos preços do mercado de criptomoedas terá um impacto sobre a taxa de infecção.

Os analistas da empresa disseram que uma queda perceptível nos ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) pode ser atribuída ao “reaproveitamento” dos botnets, de ataques DDoS à mineração de criptomoedas.

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Como a nota detalha:

“As evidências sugerem que os proprietários de muitos botnets bem conhecidos mudaram seu vetor de ataque para a mineração. Por exemplo, a atividade DDoS da botnet Yoyo caiu drasticamente, embora não existam dados sobre o fato de ela ter sido desmontada.”

Uma possível explicação para o crescente interesse dos cibercriminosos pela mineração de criptomoedas pode estar no fato de que, quando o malware é distribuído, é difícil para as vítimas e a polícia detectarem.

Dos vários tipos de software identificados e catalogados, a maioria reconfigura o uso do processador de um computador para alocar uma pequena quantidade à mineração, evitando que os usuários percebam.

A organização analisou ainda as razões para a prevalência desse tipo de malware em algumas regiões em detrimento de outras, concluindo que as regiões com um quadro legislativo não tão firma em relação à softwares pirateado e distribuídos ilicitamente têm maior probabilidade de ter vítimas de roubo de moedas digitais.

Os usuários norte-americanos foram os menos afetados pelos ataques, constituindo 1,33% do total detectado, seguidos pelos usuários na Suíça e na Grã-Bretanha. No entanto, países com leis de pirataria como o Cazaquistão, o Vietnã e a Indonésia encabeçaram a lista.

“O software mais livremente não licenciado é distribuído, quanto mais mineradores houver. Isso é confirmado por nossas estatísticas, que indicam que os mineradores costumam pousar nos computadores das vítimas com software pirateado”, diz o relatório.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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