Mercado

Empresa de capital de risco a16z vende R$ 30 milhões em tokens MKR

O preço do token MKR, do protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) MakerDAO, subiu mais de 60% no último mês para atuais US$ 1.146 – o seu maior valor em mais de um ano. E essa alta motivou a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz (a16z) a vender boa parte de suas participações no criptoativo.

De acordo com dados da blockchain, a a16z, uma das principais investidoras do protocolo Maker, vendeu cerca de US$ 7 milhões em MKR nos últimos dias. Ou seja, mais de R$ 30 milhões na cotação atual em reais.

Apesar da venda significativa, as carteiras da a16z ainda detêm 12.395 MKR, equivalentes a 1,3% da oferta circulante de tokens. Isso corresponde a US$ 14 milhões, ou R$ 66 milhões, de acordo com os dados da plataforma em blockchain Arkham Intelligence.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

A16z vende milhões em MKR

Conforme apurou o usuário @OuroborosCap8, a a16z vendeu US$ 1,5 milhão em MKR por dia, ou 1.380 MKR, enquanto a criptomoeda experimentava sua alta anual. A venda ocorreu na exchange cripto Coinbase.

Até esta terça-feira (25), os depósitos dessa carteira para a Coinbase totalizaram US$ 6,1 milhões, com a última transação ocorrendo nesta tarde. As transações da a16z não impactaram o preço do MKR, que subiu mais de 6,2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. Isso quer dizer que, apesar do grande despejo de tokens, ainda há gente interessada em comprar o criptoativo.

Essa alta parece ser motivada após a ativação de um novo esquema de recompra de tokens que está removendo moedas do mercado.

A MakerDAO é uma das maiores plataformas de DeFi e é a responsável pela emissão da stablecoin DAI. A plataforma é gerenciada por uma organização autônoma descentralizada (DAO), onde os detentores de tokens MKR – incluindo a16z – podem votar em propostas de governança.

A empresa de capital de risco comprou 6% do suprimento da MKR por US$ 15 milhões em setembro de 2018. Dessa forma, tornou-se uma das maiores investidoras do projeto.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.