Economia

Emissora da USDC foi a principal beneficiária do resgate ao Silicon Valley Bank

Em março deste ano, a stablecoin USDC, emitida pela Circle, perdeu sua paridade de 1:1 com o dólar após o Silicon Valley Bank (SVB) ir à falência. Isso porque a Circle mantinha US$ 3,3 bilhões em reservas no banco.

Na ocasião, a stablecoin caiu para US$ 0,96, mas conseguiu se recuperar em seguida. Agora, dados do Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) vistos pela Bloomberg mostram que a Circle foi a principal beneficiária do resgate do governo ao Silicon Valley – até então um dos maiores bancos corporativos do país.

Em segundo lugar ficou a empresa de capital de risco Sequoia, com pouco mais de US$ 1 bilhão em participações no banco.

O FDIC tem a mesma função do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no Brasil. Ou seja, ele oferece proteção aos clientes de bancos que eventualmente têm problemas e decretam falência.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Crise do Silicon Valley

Conforme noticiou o CriptoFácil, logo após a falência do Silicon Valley, o banco central dos EUA (Fed) afirmou que trabalharia em parceria com o FDIC para garantir todos os depósitos dos clientes. Com a garantia do Fed, os clientes do Silicon Valley não precisaram correr o risco de falência por estarem fora da cobertura de auxílio.

Na maioria das situações, o FDIC garante apenas até US$ 250.000 por depositante. Mas no caso do SVB, a entidade e o Fed se uniram para garantir os valores integrais em um caso de “exceção de risco sistêmico”.

A autoridade monetária argumentou que a medida era necessária para restaurar a confiança e ajudar a economia.

Outros grandes depositantes do Silicon Valley, de acordo com os documentos, incluíram o próprio SVB, o SVB Financial Group, a empresa de pesquisa em biotecnologia Altos Labs e a empresa chinesa com foco em recrutamento online Kanzhun Limited.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.