El Salvador provavelmente está no vermelho com Bitcoin, diz Bloomberg

Após adotar o Bitcoin (BTC) como moeda de curso legal, El Salvador passou a comprar a criptomoeda de forma consecutiva.

O país da América Central encerrou 2021 tendo adquirido 1.391 Bitcoins, conforme divulgado pelo presidente da nação, Nayib Bukele.

Embora tenha anteriormente usado parte dos lucros com o BTC para a construção de um hospital veterinário popular, o saldo, ao que tudo indica, não é mais positivo.

El Salvador perdendo dinheiro com Bitcoin

De acordo com um levantamento da Bloomberg, apesar da pouca transparência, as compras de Bitcoin custaram aos cofres salvadorenhos cerca de US$ 71 milhões, com base no preço médio de US$ 51.056 por BTC.

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Para chegar a esse preço, a Bloomberg levou em consideração a data e hora dos tuítes de Bukele informando sobre.

Assim, supondo que o governo de El Salvador tenha mantido as criptomoedas, agora, elas valem cerca de US$ 59 milhões, devido à queda de preço.

No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 43.770, de acordo com o CoinMarketCap.

El Salvador começou a comprar Bitcoin em setembro, quando a criptomoeda custava aproximadamente US$ 50 mil.

O governo seguiu enchendo os bolsos até mesmo quando o BTC alcançou seu topo histórico acima de US$ 69 mil em novembro.

Desde então, o preço da principal moeda digital do mercado recuou cerca de 40%. Ou seja, quem comprou no topo está perdendo dinheiro.

Vendeu ou não vendeu?

O ministro das Finanças, Alejandro Zelaya, disse na última semana que o governo havia trocado alguns Bitcoins por dólares.

Contudo, não forneceu mais detalhes sobre a suposta venda e a carteira de BTC do governo não é pública.

Segundo Ricardo Castañeda, economista do Instituto de Estudos Fiscais da América Central, tudo é “opaco”:

“Não há informações oficiais sobre a quantidade de Bitcoin que o governo comprou, o preço que pagou ou quanto está em reserva.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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