Segurança

Ecossistema Blast registra primeiro golpe de rug pull de US$ 1,3 milhão com RiskOnBlast

O projeto de jogo de azar baseado em blockchain RiskOnBlast parece ter aplicado um golpe de rug pull nos investidores no que seria o primeiro golpe do tipo do ecossistema Blast.

De acordo com o pesquisador de fraudes em blockchain SomaXBT, a equipe por trás do protocolo supostamente esvaziou os fundos do projeto no dia 25 de fevereiro.

Isso ocorreu após o projeto arrecadar 420 ETH, ou seja, cerca de US$ 1,29 milhão, em uma pré-venda de tokens na semana passada. O site do projeto, bem como as contas nas redes sociais também desapareceram. Além disso, a própria equipe era anônima.

O termo rug pull significa literalmente “puxar o tapete”, e caracteriza uma situação na qual os desenvolvedores de um protocolo aplicam um golpe nos usuários, roubando os seus fundos e “desaparecendo”.

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RiskOnBlast, do protocolo Blast, teria aplicado rug pull

Conforme informou SomaXBT em sua conta no X no domingo, o RiskOnBlast aparentemente desviou fundos de mais de 750 vítimas. Em seguida, enviou os fundos roubados para exchanges como MEXC, Bybit e ChangeNOW.

O RiskOnBlast consiste em uma plataforma de jogos de azar com criptomoedas. O projeto foi um dos participantes na competição Big Bang da Blast, que oferece chances para projetos web3 serem apresentados em sua mainnet ao vencerem.

A Blast, por sua vez, é um projeto Ethereum Layer 2 construído pelo fundador do mercado de NFT Blur, Tieshun Roquerre, também conhecido como “Pacman”. Ela levantou capital de diversos investidores, incluindo Paradigm e Standard Crypto, e possui um valor total bloqueado de mais de US$ 2 bilhões, de acordo com dados do DeFi Llama.

A Blast afirmou em um post no X em 13 de fevereiro que o projeto RiskOnBlast tinha um potencial “inquestionável”. Embora a Blast não esteja diretamente envolvida no que os projetos em seu blockchain fazem, o endosso social pode ser interpretado pelos investidores como um sinal de legitimidade.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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