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É preso ‘investidor’ de criptomoedas procurado por golpe e pela morte de traficante do PCC

O suposto investidor em criptomoedas, Pablo Henrique Borges, de 28 anos, foi preso na quarta-feira (16) por policiais da 38ª DP, de Brás de Pina, em uma mansão localizada em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, cuja diária era de R$ 15 mil.

Pablo é apontado pelas autoridades como um dos mandantes do assassinato de Anselmo Becheli Fausta, um megatraficante que pertenceria à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O criminoso internacional foi morto no dia 27 de dezembro de 2021.

Pablo teria ajudado Antônio Vinícius Lopes Gritzbach a investir R$ 100 milhões do traficante em criptomoedas. Entretanto, ele teria desaparecido com o dinheiro. Segundo as investigações, isso teria gerado desentendimento entre eles e consequente ordem para o assassinato.

Gritzbach também está preso temporariamente e nega qualquer participação nos crimes.

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Pablo também é suspeito de ter participado de um golpe esquema financeiro. O esquema teria causado um prejuízo de R$ 400 milhões, lesando 23 mil contas de terceiros

Sobre as acusações

De acordo com as investigações da Polícia Civil de São Paulo, a empresa de Pablo, a E-Price Capital Participações, funcionava como braço financeiro do PCC. Além disso, Pablo usaria ainda um esquema de lavagem de dinheiro com Bitcoin (BTC).

De acordo com o delegado Maurício Mendonça, o suspeito já era monitorado pelos policiais civis.

Na terça-feira (15), a Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação de busca e apreensão na mansão onde Pablo morava, no Morumbi, região nobre da capital paulista.

Na mansão, a polícia apreendeu um Porsche Taycan – que custa mais de R$ 600 mil –, passaportes e documentos de Pablo e de sua mulher Marcella Portugal Borges, influenciadora digital

Detalhes do esquema financeiro

Ainda segundo a polícia, Pablo e seus comparsas ofereciam em redes sociais e aplicativos de mensagens um esquema para pagamento de boletos com 50% de “desconto”.

Após receber o pagamento, os suspeitos quitavam os boletos invadindo contas de clientes de bancos.

A polícia informou que um programador de Goiás desenvolveu um sistema de roubo de senhas. Assim, a quadrilha conseguia roubar as contas.

Esta não é, no entanto, a primeira vez que Pablo é preso. Em 2018, durante a Operação Ostentação, ele foi preso. Mas passou apenas dois dias na cadeia após fazer um acordo com as autoridades para ajudar nas investigações. Em contrapartida, ele pode permanecer em prisão domiciliar.

A defesa de Pablo enviou uma nota ao R7, informando que apresentará habeas corpus pedindo a revogação da prisão.

Segundo a defesa, a medida é “manifestamente ilegal”, baseando-se em “afirmação inverídica, sem qualquer respaldo probatório ou nexo com os fatos apurados”:

“A defesa tem documentos que desmentem as afirmações do referido investigado e ressalta que Pablo sempre esteve à disposição das autoridades para esclarecer qualquer questão que possa contribuir com a elucidação dos fatos. A defesa confia no trabalho realizado pelas autoridades. Por isso, acredita que a prisão de Pablo deverá ser imediatamente revogada.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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