Economia

Drex: BC confirma atrasos e testes atuais devem durar até maio de 2024

A expectativa era que os testes atuais com o Drex (antes chamado de real digital) terminassem entre fevereiro e março de 2024. No entanto, esse processo vai atrasar. Conforme admitiu o Banco Central na segunda-feira (21), houve um atraso no desenvolvimento do Drex e a etapa atual deve durar pelo menos até maio de 2024.

Apesar do atraso, o BC manteve a estimativa de que o Drex chegará aos cidadãos no fim de 2024 ou início de 2025.

De acordo com o coordenador do projeto, Fabio Araujo, o atraso se deu em função da inclusão de novos participantes na rede. Ele afirmou que o processo está demorando mais do que o esperado. Além disso, ele disse que as questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estão sendo desafiadoras.

“A gente está tendo alguns problemas, está executando o cronograma de uma forma um pouco mais lenta do que a gente tinha planejado para colocar as pessoas para dentro da rede do Drex”, disse Araujo na live semanal do BC no Youtube.

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Atraso no Drex

Conforme noticiou o CriptoFácil, o BC selecionou 16 participantes, entre entidades individuais e consórcios, para integrar a infraestrutura onde serão realizados os testes do Drex, a plataforma baseada em Ethereum Hyperledger Besu. Segundo Araujo, a conexão desses consórcios à plataforma é que está atrasando o processo.

“O processo de escolha da tecnologia de proteção da privacidade tem se mostrado um desafio grande. A gente está conversando com vários provedores. A gente vê que a maturidade ainda não está adequada para o nível que a gente precisa da LGPD”, declarou. “Para que a gente tenha tempo de conduzir esses testes de privacidade da forma mais adequada, a gente deve terminar em maio de acordo com o planejamento atual.”

No último dia 7, o BC informou que o até então real digital passaria a se chamar Drex. Segundo o próprio BC, a nomenclatura foi cuidadosamente escolhida para representar a modernidade e robustez do projeto. As letras “d” e “r” aludem ao antigo nome, Real Digital.

Enquanto isso, a letra “e” é uma referência ao termo eletrônico, enquanto o “x” traz consigo a ideia de modernidade e conexão. Esta última letra também destaca a tecnologia DLT, uma base fundamental para o funcionamento do Drex.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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