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Donos da G44 estão nos Emirados Árabes e se recusam a voltar

A G44 é uma empresa que prometeu rendimentos aos seus clientes por meio de supostas operações com criptomoedas. Além de criptoativos, a G44 também oferecia negócios com pedras preciosas.

Contudo, os pagamentos foram interrompidos no fim de 2019. O resultado foi milhares de clientes lesados até hoje, sem conseguir recuperar o dinheiro.

Os donos da empresa, Saleem Ahmed e Joselita Escobar, estavam em paradeiro incerto. Agora, segundo processo obtido pelo CriptoFácil, foi revelado que eles estão nos Emirados Árabes.

Escobar e Ahmed se recusam a voltar para o Brasil, afirmando que não há voos. Entretanto, as viagens aéreas a partir dos Emirados Árabes para o Brasil já foram retomadas.

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Donos da G44 não querem voltar

A informação foi dada sobre a notícia-crime feita contra a G44, relatada pelo CriptoFácil em abril.

Após tentar fazer com que o processo corra em Brasília, os advogados afirmaram que Ahmed e Escobar estão dispostos a colaborar com a justiça brasileira.

Entretanto, estão em local incerto nos Emirados Árabes, onde os advogados afirmam que Ahmed tem residência há dez anos.

Ademais, a defesa afirma que os donos da G44 não conseguem voltar para o Brasil. O motivo seria a pandemia de COVID-19, que está impedindo voos dos Emirados Árabes para o Brasil.

O trecho abaixo do processo revela o que foi dito:

Trecho do processo contra a G44

A informação não confere, segundo o próprio site oficial da companhia aérea Emirates.

A imagem abaixo mostra que já é possível adentrar o Brasil por meio de viagem aérea:

Viagem para o Brasil a partir da Emirates

Além disso, há um posicionamento da companhia aérea feito em meados de agosto falando claramente sobre a possibilidade de voos para o Brasil a partir dos Emirados Árabes.

Desta forma, torna-se claro que a justificativa apresentada pelos advogados da G44 não é válida.

Embora tenha sido informado que os donos da G44 se encontram nos Emirados Árabes, o paradeiro preciso não foi disponibilizado.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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