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Dono da pirâmide Mirror Trading International fugiu para o Brasil

O líder da suposta pirâmide de criptomoedas Mirror Trading International (MTI) fugiu da África do Sul para o Brasil. Mais especificamente para o estado de São Paulo.

É o que afirma uma notícia publicada em 22 de dezembro pelo portal sul-africano MyBroadband.

De acordo com o site, a administração e os líderes da MTI emitiram uma declaração informando sobre a perda de contato com o CEO da empresa, Johann Steynberg.

“Nós, como gerentes e líderes, não sabemos se nosso Bitcoin está seguro”, afirmou o MTI.

O MTI é um esquema que prometia ganhos com supostas operações no mercado de forex e de criptomoeda. Embora o foco do suposto golpe seja a África do Sul, a empresa também lesou pessoas de outros países.

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Líder fugiu e clientes não conseguem sacar seus BTC

No comunicado, a MTI informou que Steynberg está atualmente no Brasil e que sua passagem era para São Paulo.

Enquanto isso, os clientes da empresa não conseguem fazer retiradas de seus Bitcoins da plataforma.

Nesse sentido, o MTI disse no comunicado que tem lutado para resgatar as criptomoedas da corretora para ajudar os investidores lesados.

Tanto a fuga do CEO quanto o comunicado do MTI ocorrem após a Autoridade de Conduta do Setor Financeiro (FSCA, na sigla em inglês) abrir um processo criminal contra a empresa.

Conforme informou a FSCA, o MTI e sua alta administração estariam conduzindo uma operação ilegal. Dessa forma, o esquema estaria enganando os clientes e infringindo várias leis.

Antes de abrir a queixa criminal, em agosto, a FSCA emitiu um alerta para que as pessoas retirassem seu dinheiro da plataforma. 

Investigação da FSCA

As investigações do regulador do mercado financeiro do país revelam que a Trade300, corretora que o MTI disse estar usando, não é regulamentada. Além disso, o FSCA só encontrou referências à plataforma no próprio site da MTI.

O próprio MTI reconheceu, no comunicado, que está tendo problemas com a Trade300:

“Até a data de redação desta declaração, o Bitcoin solicitado para honrar as retiradas não foi pago pela Trade300 e não há razão válida para isso. Mais de 34 e-mails foram enviados para Trade300 nos últimos 6 dias para resolver esse problema ”, disse o MTI.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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