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Dogecoin supera Ether e Bitcoin em volume de transações; entenda razões

A Dogecoin (DOGE) vem se destacando no mercado em termos de volume de transações. De acordo com dados do BitInfoCharts, a primeira memecoin do mercado processou mais de 4 milhões de transações entre os dias 27 e 28 de maio. Enquanto isso, o Ethereum (ETH) e Bitcoin (BTC) registraram, respectivamente, 1,9 milhão de transações e menos de 1 milhão de transações.

Considerando as últimas 24 horas, a DOGE também supera Bitcoin e Ether com 1,99 milhão de transações contra 1,04 milhão do Ethereum e 517 mil do Bitcoin.

Esse crescimento no volume de transações na Dogecoin tem sido constante na última semana. Entre os dias 22 e 28 de maio, a DOGE completou mais de 9 milhões de transações. Já na rede Ethereum, este número foi de cerca de 6 milhões e na rede BTC aproximadamente 3,3 milhões de transações.

Vale destacar que no início do mês de maio, a moeda processava menos de 20.000 transações por dia. Ou seja, o crescimento atual é significativo.

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Contudo, esse aumento em volume de transações não se refletiu em um aumento de preço para a criptomoeda. Na última semana, a DOGE ficou praticamente no “zero a zero” em termos de valorização e, no momento da escrita, custa R$ 0,36. Por outro lado, ETH e BTC registraram um salto de cerca de 5% e 4%, respectivamente no mesmo período. O Ether está custando R$ 9.498 e o Bitcoin R$ 139.357.

Por que Dogecoin lidera em transações?

A razão provável por trás do aumento nas transações na Dogecoin é a implementação dos tokens DRC-20 – “inspirados” no BRC-20, recém-criados na rede Bitcoin que, por sua vez, foram inspirados nos tokens padrão ERC-20 do Ethereum.

Na prática, o modelo DRC-20 facilita a criação e negociação de tokens na blockchain Dogecoin. O hype em torno desses novos ativos levou à proliferação desses tokens na comunidade cripto. Contudo, a “febre” desses tokens gera preocupações com relação ao congestionamento da rede.

Além do volume de transações, a Dogecoin também viu subir o hash rate da rede, ou seja, o poder de processamento realizado por um minerador. Em maio, o hash rate da Dogecoin subiu quase 40%, de acordo com dados do Minerstat. De modo geral, uma taxa de hash crescente sugere que o número de mineradores em uma rede está aumentando.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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