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Disputa entre corretoras de criptomoedas brasileiras é acirrada

O comércio de criptomoedas nas exchanges brasileiras tem se fortalecido, apesar da recente queda de preço do Bitcoin, com um registro de mais de 1,4 milhão de cadastros somados em todas elas. Só entre as seis maiores exchanges do Brasil, são cerca de R$22 milhões negociados nas últimas 24h, de acordo com dados da ferramenta CoinmarketCap.

O crescimento deste mercado tem fomentado um disputa entre as exchanges pela liderança do mercado nacional, acirrada pela queda que afetou a FoxBit, quando a plataforma caiu recentemente. Logo que a Fox, que então liderava o mercado caiu, a Mercado Bitcoin assumiu o primeiro lugar, mas de acordo com dados do Bitvalor, a Bitcoin Trade também chegou a liderar durante uns momentos.

Bitvalor

No entanto, embora os dados do BitValor sejam diferentes dos dados da CoinMarketCap, a Fox reassumiu a liderança do mercado nacional e a disputa pelo segundo lugar ficou entre a Bitcoin Trade e o Mercado Bitcoin, seguido por outra disputa entre a Braziliex e a BitcoinToYou. As cinco exchanges detém praticamente 90% do mercado cripto nacional.

Bitvalor

Com a crescente do mercado nacional e a entrada de novos players, as exchanges que lideram o mercado também vêm anunciando a integração de novas criptmoedas e também novos pares de negociação em suas plataformas. A Foxbit, como mostrou o Criptomoedas Fácil, já anunciou que deve começar a operar com novas criptomeodas (possivelmente Ethereum ou Bitcoin Cash, embora sem anúncio oficial até o momento). Também circulam especulações sobre a adição de novos pares no Mercado Bitcoin.

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Enquanto isso, a Bitcoin Trade já iniciou as negociações de Ethereum e anunciou a integração de Litecoin até 30 de maio e Bitcoin Cash até julho. A Braziliex, que já possui as principais criptomoedas do mercado em negociação e também tem pares para tokens, anunciou também novidades ainda este semestre e já adicionou negociações com Tether, abrindo um novo campo para trades e operações de arbitragem.

Nova exchanges também estão chegando no mercado nacional, como a Coinbene e CriptoMKT. Todo este movimento deve beneficiar os investidores no Brasil que passam a contar com mais opções e também obrigam as exchanges a manter suas plataformas e atendimentos ao usuário cada vez melhor, afinal, com um mercado aquecido e várias opções, uma falha pode representar oportunidade de crescimento para novos player.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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