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Dispositivo permite transações de Bitcoin sem uso de internet

Desenvolvedores focados no mercado de criptomoedas criaram um equipamento que permite enviar e receber Bitcoins sem conexão com a internet.

O hardware, projetado pela empresa venezuelana Locha Mesh, já está sendo testado e tem um alcance superior a sete quilômetros.

Hardware para negociar Bitcoin sem internet

Em uma postagem em seu repositório GitHub, a equipe do Locha Mesh expôs os resultados de seu teste. Conforme revelou a empresa, durante os experimentos, o sinal do equipamento cobriu especificamente 7,16 quilômetros, distância em que transmitiu dados com sucesso.

“A nossa intenção é testar os limites do equipamento. Por isso, vamos fazer mais testes tentando atingir distâncias maiores”, acrescentou Luis Ruiz, CTO da Locha Mesh.

De acordo com o executivo, nos testes futuros, eles não só procurarão distâncias maiores, mas também testarão o hardware em diferentes condições.

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“Ainda há muitos cenários a percorrer, não só em termos de distância. Mas também com diferentes condições climáticas ou em outros ambientes como os densamente urbanos”, completou Ruiz.

Assim, para cenários sem Internet, Locha trabalha com ondas de rádio para transmitir informações e as transações de Bitcoin a longas distâncias.

Após os testes, fica claro que, em princípio, tendo um desses nós a cada 7 quilômetros, é possível se conectar a cidades por meio dessa rede.

No entanto, disponibilidade de cada ponto de acesso na rede dependerá se seu proprietário mantém esse acesso gratuito. Além disso, qualquer nó pode “usar outro nó como intermediário”.

Segundo um levantamento do portal CriptoNoticias, este kit de desenvolvimento é uma versão voltada para um público mais técnico.

O CTO da startup confirmou que os resultados em termos de desempenho e potência estão entre os melhores do mercado. Entretanto, ainda não há prazo ou preço estimado para o início da comercialização.

Da mesma forma, como ainda não há muitos nós conectados à rede, o envio dos Bitcoins pode ser prejudicado dependendo da localização do comprador.

Exemplo em Uganda

Essa tecnologia pode ser útil em casos como a Uganda. No fim da última semana, em meio às eleições presidenciais do país, a internet foi totalmente desativada.

Como consequência, transações de Bitcoin não puderam ser executadas. Portais cogitam que a derrubada da internet se deu a fim de favorecer o atual governo.

Após as eleições, a internet está sendo restaurada gradativamente, conforme informado pelo blog da provedora de servidores Cloudflare.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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