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Dinheiro de investidores da BWA pode estar no exterior, diz Polícia Civil de Santos

Um inquérito instaurado pela Polícia Civil de Santos, em São Paulo, apurou que o dinheiro de investidores da BWA podem ter sido transferidos para contas bancárias fora do Brasil. A BWA é uma empresa que prometia altos rendimentos com supostos investimentos em Bitcoin. Ela é apontada como um esquema de pirâmide financeira.

As informações são do portal de notícias Diário do Litoral, que teve acesso às informações repassadas pela assessoria de imprensa do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6) que investiga o caso.

Proprietários e sócios investigados

Segundo a matéria, o inquérito em questão apura os prejuízos sofridos por clientes de empresas nacionais em operações de arbitragem, compra e venda de moedas digitais

O Deinter-6 também informou que as investigações são conduzidas na 1ª Delegacia da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) da Baixada. Além disso, comentou que os proprietários das empresas citadas e eventuais sócios também estão sendo investigados:

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“As pessoas que figuram como proprietárias nessas empresas estão sendo investigadas, assim como a participação de eventuais sócios ocultos”, disse.

De acordo com a matéria, grande parte dos quase 20 boletins de ocorrência registrados na 1ª delegacia, referem-se à BWA, que teve sede no bairro da Aparecida, em Santos.

Investidor morre sem receber valores investidos

Os clientes da BWA não recebem pagamentos desde o final de 2019. Por conta disso, diversos processos tramitam na justiça contra a empresa e contra pessoas ligadas à ela.

Conforme noticiou o CriptoFácil, um caso recente, que se destaca dos demais processos, envolvem um casal que depositou mais de  R$ 750 mil para investir na BWA. Entretanto, o homem faleceu antes de receber de volta o valor investido. Ele não chegou sequer a ver o processo se desenrolar. 

De qualquer forma, foi requerida tutela de urgência no processo, a fim de bloquear bens e valores da BWA e seus sócios.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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