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Dificuldade de mineração de Bitcoin tem maior queda desde quando BTC custava US$ 17.000

A dificuldade de mineração do Bitcoin registrou uma queda de 5,7% nesta quinta-feira (09), marcando o maior ajuste negativo em quase 18 meses.

O ajuste ocorreu durante a mineração do bloco 842.688, reduzindo a dificuldade para 83,1 trilhões, de acordo com dados da Bitbo.

Este é o maior ajuste negativo desde o mercado em baixa de dezembro de 2022, quando a dificuldade diminuiu 7% e o Bitcoin era negociado por cerca de US$ 17.000.

A dificuldade de mineração do Bitcoin é uma medida relativa de quão difícil é extrair um novo bloco em comparação com o mais fácil possível. Essa medida ajusta-se automaticamente a cada 2016 blocos, ou seja, a aproximadamente duas semanas.

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Dificuldade de mineração do Bitcoin desaba

O objetivo do ajuste de dificuldade é garantir que, em média, um novo bloco seja minerado a cada 10 minutos, independentemente da quantidade de mineradores ativos.

Quando o número de mineradores aumenta, a dificuldade de mineração do Bitcoin também aumenta. Por outro lado, se há uma diminuição no número de mineradores competindo para encontrar novos blocos, o protocolo reduz a dificuldade de mineração. Na prático, isso facilita a descoberta de blocos pelos mineradores restantes.

O ajuste negativo segue uma queda de 10% na taxa de hash da rede desde o último ajuste de dificuldade em 24 de abril, de uma média móvel de sete dias de 639,58 EH/s para 578,74 EH/s. Antes do ajuste, os tempos médios de bloqueio eram de 10 minutos e 36 segundos.

A queda na taxa de hash reduziu o preço do hash do Bitcoin para um mínimo histórico de menos de US$ 50 por PH/s por dia em 29 de abril, conforme o preço do Bitcoin também caiu abaixo de US$ 63.000.

Ajuste na dificuldade de mineração

O ajuste negativo de hoje na dificuldade de mineração do Bitcoin é o primeiro desde a queda de 1% no final de março e segue dois ajustes positivos em torno do halving.

O quarto evento de halving do Bitcoin ocorreu em 20 de abril, com o ajuste de dificuldade final antes do halving e o primeiro pós-halving subindo 4% e 2%, respectivamente, para um recorde de 88,1 trilhões, marcando um pico de taxa de hash de 650,29 EH/s em abril. 19. A taxa de hash da rede caiu cerca de 11% desde o halving.

O ajuste de dificuldade negativo de hoje pode ajudar a aliviar as dificuldades pós-halving de alguns mineradores. Afinal, pode tornar o processo de mineração de Bitcoin um pouco mais fácil.

Este ajuste negativo é o primeiro desde a queda de 1% no final de março e segue dois ajustes positivos em torno do halving.

No momento da redação desta matéria, o Bitcoin está custando US$ 61.000, com uma queda diária de quase 2%, de acordo com o CoinGecko.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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