Mercado

Dificuldade de mineração de Bitcoin deve subir 10% até o halving

Com a iminência do halving do Bitcoin, um evento que reduzirá pela metade as recompensas dos mineradores, o mercado de mineração de Bitcoin está passando por significativas mudanças.

A proximidade do evento levou muitos pools a intensificarem seus esforços, conectando novas máquinas de mineração para permanecerem competitivas em meio a um possível aumento cambial nos mercados.

De acordo com dados fornecidos pela Braiins, uma empresa especializada em desenvolvimento de softwares para mineração de Bitcoin, o hashrate da rede Bitcoin atingiu uma média de 584 EH/s.

Monitores em tempo real, como os da Braiins e Mempool.space, indicam leituras de até 620 EH/s, apontando para uma tendência de aumento desses valores e sugerindo uma maior atividade entre os mineradores de Bitcoin.

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O hashrate do Bitcoin é uma medida que expressa a totalidade das operações matemáticas realizadas pelos computadores especializados dos mineradores na busca pela recompensa do protocolo. Este aumento do poder computacional tem impacto direto no nível de dificuldade de mineração, que regula automaticamente a emissão de novos Bitcoins.

Mineração de Bitcoin

Estima-se que nos próximos dias a dificuldade de mineração aumentará em 10%, influenciada por diversos fatores. Durante o último ajuste de dificuldade, houve uma queda de 3,9%, pois vários pools foram forçados a desligar seus equipamentos devido a uma onda de frio nos Estados Unidos.

Além disso, mineradores investiram mais de US$ 720 milhões no segundo semestre do ano passado para adquirir novos equipamentos, prometendo um aumento no hashrate de pelo menos 60 EH/s. As leituras atuais indicam que aproximadamente 50% desses dispositivos já estão conectados à rede.

Empresas como Riot, Cipher Mining, Bitfarms, Clean Spark, e Iris Energy estão liderando o aumento do poder computacional. A Riot, por exemplo, planeja conectar 40.058 Whatsminers M66S, representando um acréscimo de 18 EH/s em suas operações.

Essas mudanças são reflexo da intensificação da competição entre os mineradores de Bitcoin, buscando garantir sua participação em um mercado que está prestes a passar por mudanças significativas com o halving.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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