Mercado

Dificuldade de mineração de Bitcoin atinge novo recorde, com alta de 3,45%

A dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) teve o seu quarto aumento consecutivo, tendo subido 3,45% no último ajuste no dia 14 de setembro.

Embora o percentual de aumento esteja abaixo dos 9,26% de cerca de duas semanas atrás, com o ajuste mais recente, a dificuldade para minerar um bloco de BTC atingiu um recorde histórico.

Os dados são da plataforma BTC.com, que rastreia a dificuldade de mineração de rede e publica uma atualização à medida que os ajustes ocorrem aproximadamente a cada duas semanas.

De acordo com os dados do novo ajuste, a dificuldade de mineração do Bitcoin aumentou na altura do bloco 753.984 para 32,05 trilhões de hashes.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Gráfico da dificuldade para minerar um bloco de BTC ao longo do tempo. Fonte: BTC.com

O que é a dificuldade de mineração?

Os ajustes de dificuldade de mineração de BTC ocorrem a cada 2.016 blocos. Ou seja, aproximadamente a cada duas semanas, em sincronia com a taxa de hash da rede.

A dificuldade de minerar um bloco de Bitcoin refere-se à complexidade do processo matemático por trás da mineração. Esse fator se ajusta de forma automática para manter o tempo necessário para minerar um novo bloco constante em cerca de 10 minutos.

No processo de mineração de BTC, os mineradores tentam encontrar um hash abaixo de um nível definido. Assim, quando eles “descobrem” esse hash, ganham a recompensa em BTC.

À medida que mais poder de computação se conecta à rede, a dificuldade aumenta. Por outro lado, à medida que o poder de computação sai da rede, a dificuldade diminui.

Lucratividade dos mineradores em baixa

Quanto maior for a dificuldade de mineração, menor será a lucratividade dos mineradores. Afinal, é menos provável que eles consigam encontrar e minerar com sucesso um bloco e receber as recompensas por isso.

Além disso, o preço do Bitcoin – que luta para se manter acima do patamar de US$ 20.000 (cerca de R$ 103.100) – também favorece a baixa lucratividade para os mineradores.

Só nas últimas 24 horas o preço do BTC recuou cerca de 5%. E, no acumulado do ano, a baixa é de aproximadamente 60%. No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado a R$ 104.627, segundo dados do CoinMarketCap.

Gráfico de preço do Bitcoin até hoje em 2022. Fonte: CoinMarketCap

Além da dificuldade em alta e do preço do BTC em baixa, os mineradores ainda estão tendo que lidar com o aumento do preço da energia elétrica. Ou seja, a atividade está bem pouco lucrativa.

Leia também: Uruguai propõe projeto de lei de criptomoedas em que Banco Central é o regulador 

Leia também: Brasil torna-se o 7º maior mercado de criptomoedas do mundo e o 1º da América Latina

Leia também: Cloudflare anuncia suporte ao The Merge e redes de testes do Ethereum

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.