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Dfinity apresenta LinkedUp, versão descentralizada do LinkedIn

A startup de nuvem descentralizada Dfinity, fundada pelo cientista britânico Dominic Wiliams, acaba de lançar uma alternativa descentralizada de rede social, a LinkedUp. Trata-se de uma versão “aberta” do famoso LinkedIn que não é operada ou pertence a uma entidade corporativa.

De acordo com a Forbes, que reportou a novidade nesta quinta-feira, dia 23 de janeiro, a organização sem fins lucrativos apresentou a LinkedUp no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. 

Por enquanto, o projeto é apenas uma demonstração de que é possível desenvolver uma rede social descentralizada. Entretanto, como foi criada em código aberto, qualquer desenvolvedor pode utilizá-lo para lançar um produto semelhante no mercado. Isso é possível porque o software foi construído na plataforma compartilhada da Dfinity chamada Internet Computer  (o computador da internet, em tradução livre). Assim, um registro público de qualquer alteração estará disponível para revisão.

“Não temos ideia de como o Facebook cria seu Feed de Notícias, e não sabemos como o Facebook processa nossos dados, e não temos como saber se eles enviam esses dados para o Cambridge Analytica, e essa é uma diferença importante em uma Internet aberta”, enfatizou Williams em uma entrevista à Forbes. 

Poder contra estrutura monopolista

Ele acrescentou que no LinkedUp os usuários podem ver as atualizações do software passando pelo sistema de governança. Isso permite que todos conheçam o funcionamento do sistema e seus algoritmos e vejam quais alterações foram realizadas. Para Wiliams, essa rede social aberta proporciona mais poder às pessoas, para que possam “lutar contra as tendências monopolistas na infraestrutura da internet”. 

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O objetivo de Wiliams é estimular outras pessoas a criar versões abertas de outros aplicativos e softwares populares como Whatsapp, Facebook e eBay. 

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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