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Desenvolvedores russos ajudarão o Irã a construir sua criptoeconomia

Especialistas da Rússia fornecerão apoio para o desenvolvimento da criptoeconomia no Irã. A cooperação faz parte de um acordo alcançado por representantes das principais organizações do setor dos dois países, ambos sujeitos às sanções ocidentais.

O documento foi assinado pela Associação Russa de Criptoeconomia e Blockchain (RACIB) e pelo Laboratório de Blockchain do Irã (IBL), um centro de inovação encarregado da implementação de tecnologias digitais na economia da República Islâmica. O centro de pesquisa e consultoria foi criado pela Universidade Sharif de Tecnologia e com a participação do Banco Central do Irã.

De acordo com o presidente da RACIB Yuri Pripachkin, o Irã pode aproveitar a experiência dos desenvolvedores de blockchain da Rússia. A situação em torno das sanções dos EUA é muito mais complicada do que na Rússia, observou ele. O país foi recentemente isolado do Swift, sistema internacional de pagamentos, mas Pripachkin revelou que uma alternativa iraniana à rede interbancária global está atualmente sob “desenvolvimento ativo”.

Especialistas jurídicos russos também podem apoiar os esforços do Teerã para legalizar e regular seu nascente setor de criptomoedas. O funcionário russo observou o “caráter supranacional dos instrumentos da criptoeconomia”, que em suas palavras pode ser efetivamente usado para contornar sanções e restrições. “Na atual situação geopolítica, é necessário utilizar esse potencial”, acrescentou o chefe da associação russa de criptomoedas.

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A cooperação foi acordada durante o Chain Point 18, uma conferência internacional realizada em 14 e 15 de novembro na capital armênia Yerevan. O documento foi assinado por Yuri Pripachkin em nome da RACIB, Mohammad Davatgar, chefe-executivo do IBL, e Vigen Arushanyan, presidente da associação armênia de blockchain “Nooor”, que também participa do esforço conjunto.

Teerã tentando escapar das sanções dos EUA

As notícias sobre o acordo russo-iraniano acontecem dias após o acesso negado das instituições financeiras iranianas ao Swift, o sistema internacional que permite aos bancos transmitir mensagens e transferir fundos através das fronteiras. A medida limita severamente as opções para fazer pagamentos internacionais para e da República Islâmica, que é um importante exportador de petróleo e gás. A decisão de implementá-lo foi tomada após o início do ano em que os EUA abandonaram o acordo nuclear iraniano e reintroduziram duras sanções econômicas.

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Amanda Bastiani

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