Desenvolvedores do Bitcoin prometem ganhos de escalabilidade

Um novo trabalho de pesquisa focado em multi-assinaturas Schnorr e escrito por diversos dos notáveis desenvolvedores do Bitcoin acaba de ser lançado.

Publicado nesta quinta-feira, 18 de janeiro, o artigo técnico foi escrito pelos desenvolvedores Gregory Maxwell, Andrew Poelstra, Yannick Seurin e Pieter Wuille. Ele detalha como as multi-assinaturas Schnorr podem ser aplicadas ao Bitcoin e, embora não haja garantia de que elas serão utilizadas, essa nova versão pode representar mais um passo para a resolução do problema de escalabilidade da rede do Bitcoin.

De acordo com o artigo publicado pela CoinDesk, agência de notícias norte-americana especializada no universo cripto, o conceito Schnorr propõe a inclusão de assinaturas em uma pequena entrada de dados, ao invés de ter várias assinaturas listadas individualmente. Isso resultaria em economia de espaço na Blockchain, permitindo que mais assinaturas sejam processadas aumentando a segurança.

Conforme a proposta do artigo técnico, a segurança aumentaria, permitindo um sistema de multi-assinatura, em que pelo menos duas partes precisam confirmar uma transação para que ela seja processada. Isso limita ou impede que partes mal intencionadas façam uma transação na conta de outro usuário.

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“O tamanho da multi-assinatura, nesse caso, cresce linearmente com o número de assinantes. Para ser útil e prático, um esquema de assinatura múltipla deve produzir assinaturas cujo tamanho seja (idealmente) independente do número de assinantes e próximo ao de um esquema de assinatura comum”, observam os autores do artigo.

As assinaturas Schnorr também podem fornecer benefícios adicionais, se implementadas. O agrupamento de dados com uma assinatura pode limitar os spams na Blockchain. Em outras palavras, ao invés de ter muitos pequenos blocos de dados enviados para a rede, um único pedaço é enviado, podendo ser processado mais rapidamente. Da mesma forma, o agrupamento de dados de diferentes fontes pode aumentar a privacidade, tornando mais difícil rastrear qualquer transação à sua origem.

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Amanda Bastiani

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