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Desenvolvedor cria bicicleta que funciona com Bitcoin por meio da Lightning Network

Recentemente, o desenvolver alemão Matthias Steining desenvolveu duas aplicações utilizando Bitcoin como forma de pagamento por meio da solução de segunda camada Lightning Network. A primeira é uma solução “simples” que permite usar a Lightning para compras em lojas virtuais. Já a segunda é notável e envolve não apenas os padrões de uma nova economia digital, mas também a tendência da economia compartilhada e une o compartilhamento de bicicletas (tal qual é feito em São Paulo pela startup Yellow Bike e pelo banco Itaú) com pagamentos em criptomoedas.

A invenção de Steining consiste em permitir que uma bicicleta elétrica seja “liberada” por meio de transações envolvendo a Lightining, desta forma ao realizar um pagamento de menos de US$0,02 (250 satoshis) com Bitcoins o sistema aciona o motor elétrico da bicicleta pelo tempo programado de 1 minuto, após este período o usuário pode “recarregar” o sistema ou então terá que pedalar para se locomover.

Apelidado de “Lightning Bike”, o sistema é bastante simples e, segundo Steining, foi desenvolvido para mostrar como o Bitcoin pode ser usado para pagamentos pequenos, micro e nanopagamentos, inserindo assim a criptomoeda mais famosa do mercado na rota da industria IoT.

“Assim que o pagamento for efetuado, o sistema será ligado durante o tempo selecionado e você poderá começar a dirigir !!! Após o término do tempo pago, o sistema desliga e a fonte de alimentação é interrompida – é claro que você pode continuar dirigindo, mas apenas com força muscular. O programa retorna à tela inicial e você pode reservar a nova hora novamente. Se não funcionou, a tela inicial será exibida e você poderá tentar novamente”, diz o desenvolvedor, destacando que a velocidade e a eficiência da Lightning Network permitem também transações em tempo real, “num piscar de olhos”.

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O sistema desenvolvido pelo alemão tem dois componentes, ambos operando com hardware barato Raspberry Pi, com código estável que é relativamente fácil (escrito em Python) para desenvolvedores comerciais ajustarem e potencialmente melhorarem. O primeiro é o componente do servidor, que autoriza a bateria da bicicleta a fornecer um “impulso” à bicicleta por um determinado período de tempo pré-pago, e o segundo é o componente ligado à bicicleta, que inclui um receptor sem fio e uma tela LCD. Para o componente servidor, no modelo de demonstração, um Raspberry Pi 3 ligeiramente maior é usado, segundo a CCN, no entanto, isso poderia ser substituído por um servidor de grande escala para operações que realmente desejassem implementar esse sistema com dezenas, centenas ou milhares de bicicletas envolvidas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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