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Desenvolvedor de Bitcoin que mora no Brasil usa pseudônimo para “não virar alvo”

Lideranças da comunidade Bitcoin e de outras criptomoedas preferem não expor seu nome real para o mundo por diversos motivos. Exemplo disso – além do próprio Satoshi Nakamoto – é o desenvolvedor de Bitcoin na comunidade Lightning que se identifica como Fiatjaf.

Morador do Brasil, ele declarou que prefere usar um pseudônimo porque tem medo da criminalidade do país. Isso porque, segundo Fiatjaf, no Brasil os “criminosos são maiores do que em outros lugares”.

Desenvolvedor teme virar alvo

O desenvolvedor relatou que prefere não assumir sua identidade, pois teme que seus projetos de software de Bitcoin possam fazer dele e sua família um alvo para criminosos.

Outra de suas preocupações diz respeito, diretamente, ao preço do BTC. Caso o ativo dispare, Fiatjaf teme estar “pintando um alvo nas costas” se apresentando como uma figura pública da comunidade do Bitcoin.

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“Criminosos locais podem querer pegar meu Bitcoin. Eles veriam meu nome e pensariam: ‘Oh, esse cara é um cara local, sem nenhuma precaução especial. Ele pode ser muito rico porque está usando Bitcoins’”, disse.

Assim, para o desenvolvedor, a ameaça de atividade criminosa no Brasil é um risco potencial suficiente para adotar um pseudônimo ao realizar seu trabalho como desenvolvedor de Bitcoin.

Governo não é a preocupação

Embora em alguns casos governos autoritários motivem o uso dos pseudônimos por parte dos desenvolvedores, este não é o caso de Fiatjaf:

“Eu não sou paranoico o suficiente para ter medo do governo. O Google e o Facebook já sabem o meu nome e podem facilmente vincular meu nome ao meu pseudônimo. Então, eu não estou preocupado com eles”, afirmou Fiatjaf.

Tendência global

Mas Fiatjaf não está sozinho nesse comportamento. Ele faz parte de uma dezenas de desenvolvedores que trabalham na esfera Bitcoin optando por esconder seus nomes reais.

O grande pioneiro nesse tendência de “pseudonismo” foi o próprio criador do BTC (ou os criadores), Satoshi Nakamoto. Além disso, há uma forte enfoque na privacidade na comunidade cripto como um todo. Assim, não é de se estranhar que esse comportamento tenha tantos adeptos.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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