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Depois de Japão e Europa, mais uma subsidiária da FTX vai pagar todos seus usuários

Nem tudo está perdido para os usuários da falida FTX. Depois que a empresa revelou no ano passado que não havia liquidez para honrar com os ativos dos usuários e dar um calote de mais de US$ 8 bilhões, algumas subsidiárias da empresa começaram a anunciar novidades.

Primeiro foi a FTX Japão que pediu aos adminstradores da massa falida que os recursos de seus usuários fossem devolvidos atendendo à normas do Japão com as quais a FTX concordou.

Depois veio a FTX Europa que anunciou a abertura novamente da exchange tendo o saque como a unica função. Agora é a vez da FTX Vietnã anunciar que pagará todos os seus clientes após notificações enviadas a ex-usuários por e-mail.

Segundo a mídia local, os usuários identificados com saldo positivo na conta receberam a notificação, informando que a exchange entrou com pedido de falência em novembro.

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Embora o FTX não fosse uma exchange de grande destaque no Vietnã, ainda causou prejuízo a muitos usuários locais. O e-mail não trouxe informações adicionais sobre como os saques serão processados e nem quando.

FTX deve pagar clientes

No entanto a comunicação garantiu que todos os usuários terão seus ativos de volta.

Em novembro, a FTX enfrentou acusações de apropriação indevida de fundos de usuários, resultando em uma queda no valor de seu token FTT e estimativas apontando para a perda de cerca de US$ 8 bilhões em fundos de usuários.

Uma oferta da Binance para adquirir a FTX fracassou e a exchange acabou entrando com pedido de proteção contra falência.

Apesar da notícia sobre a FTX Vietnã pagar todos os seus clientes ser vista como um passo positivo, ainda é necessário esclarecimento sobre o valor exato a ser devolvido e a resolução dos fundos distribuídos através dos tribunais.

O cofundador da exchange, Sam Bankman-Fried, se declarou inocente de várias acusações, incluindo lavagem de dinheiro, fraude e violação das leis de financiamento de campanhas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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