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Demanda por stablecoins aumenta em cenário de colapso da economia global

O cenário atual em que a pandemia do Covid-19 está causando um colapso na economia global parece estar favorecendo as stablecoins, é o que afirma Jeremy Allaire, CEO da Circle, empresa responsável pela emissão do token USDC ao lado da Coinbase.

Em sua conta no Twitter, Allaire revelou que a demanda pelos tokens USD Coin da Circle (USDC) aumentou nos últimos dias, chegando a US$ 568 milhões em circulação. Por outro lado, a maioria das criptomoedas viu sua capitalização de mercado cair.

“É fascinante ver uma “fuga para a segurança” no macro mercado de criptomoedas, mas também demanda liquidez em dólares de alta qualidade para os mercados”, observou ele.

Na sequência, Allaire também comentou que, embora não seja “tão emocionante ver mercados tão esmagados”, ainda é gratificante ver que essa infraestrutura monetária baseada em blockchain totalmente nova e totalmente digital está funcionando.

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Conforme apontam os dados do Coin360, o valor de mercado do USDC aumentou mais de 5,5% logo após a queda vertiginosa do preço do Bitcoin. Naquele momento, o USDC atingiu um valor de mercado de cerca de US$ 553 milhões. A resposta inicial do USDC à desaceleração do mercado foi acompanhada pela maioria das principais stablecoins como Tether (USDT), True USD (TUSD), Binance USD (BUSD) e Paxos Standard Token (PAX), que também viram seu valor de mercado subir.

Demanda deve aumentar

Segundo Allaire, a demanda por “dólares na internet” deve aumentar significativamente, já que pessoas e empresas desejam uma arquitetura em que possam fazer e receber pagamentos com menos riscos de contraparte e mais segurança.

“Um tema macro mais amplo que surgirá após a pandemia é a necessidade de as empresas confiarem mais plenamente na infraestrutura descentralizada, minimizada pela confiança. Dólares programáveis, contratos inteligentes, redes públicas = empresas mais inteligentes”, tuitou ele.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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