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Deixar Bitcoin em exchanges é como usar moeda fiduciária

O Bitcoin (BTC) surgiu como uma alternativa ao sistema financeiro tradicional. Seu principal objetivo é libertar a sociedade dos intermediários.

Contudo, plataformas como exchanges vão — de certa forma — contra tal conceito primordial da criptomoeda. De qualquer forma, elas podem ser consideradas um “mal necessário”.

Uma entusiasta do BTC contou uma “história de terror” sobre custódia no Twitter. Nessa história, Gloria conta que deixar criptomoedas em exchange é como usar moedas fiduciárias.

Problemas com custódia?

No cenário proposto por Gloria em seu Twitter, ela comenta:

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“Uma história de terror sobre custódia.

Digamos que você mantenha suas criptomoedas em uma exchange, focada em ‘compliance’. Ela te dá uma plataforma bonita, que tem seguro e tudo mais. Você não assume a custódia porque você tem medo que vá ferrar as coisas e perder suas moedas digitais.”

A exchange então começa a emitir tokens lastreados em Bitcoin, como é o caso do BBTC. Trata-se de um token ERC-20 — emitido no Ethereum — da Binance lastreado por BTC.

Então, Gloria sugere que as exchanges acabem fazendo como ocorreu com o padrão-ouro. Um dia, as plataformas decidem que os tokens não serão mais lastreados em Bitcoins reais.

Em caso de crise, o governo permitiria a emissão de mais destes tokens. Supostamente, tudo estaria bem, pois tudo foi auditado e as pessoas autorizadas podem fazer isso.

Nesse momento, Gloria comenta que tudo seria como usar moedas fiduciárias novamente. Segundo ela:

“Tudo isso porque você acredita mais na Coinbase do que em você.”

A história contada por Gloria é, basicamente, o que acontece com as moedas fiduciárias. Em 2020, bancos centrais emitiram o equivalente a trilhões de dólares por conta da crise do coronavírus.

É possível que Gloria tenha “exagerado” em sua “história de terror”. Entretanto, é seguro dizer que tal cenário não é impossível.

Embora as plataformas de troca sejam necessárias para liquidez, uma opção válida são as exchanges descentralizadas (DEX).

Desta forma, o usuário sempre manterá a custódia de seus criptoativos.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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