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Defesa do ‘Faraó dos Bitcoins’ propõe acordo com MPF para reembolsar clientes

“Calma, fé e esperança”. Foi o que pediu o escritório de advocacia Nélio Machado, de Cabo Frio, na Região dos Lagos do RJ, aos clientes da GAS Consultoria Bitcoin.

A empresa, acusada de funcionar como um esquema de pirâmide financeira, interrompeu os pagamentos aos clientes depois que seu dono, Glaidson Acácio dos Santos, o “faraó dos Bitcoins”, foi preso.

O “pedido” foi feito por meio de uma mensagem em vídeo, com forte apelo emocional, divulgada na segunda-feira (8). Nela, representantes do escritório pedem que os clientes da empresa continuem orando e apoiando a GAS.

Estado de calamidade

Além do comunicado pedindo fé aos clientes que ficaram no prejuízo, o escritório de advocacia contratado pela GAS está tentando fechar um acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, lançou mão de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

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A defesa pede que os bens de Glaidson, bloqueados pela Justiça, sejam liberados para que a empresa reembolse os clientes.

Conforme noticiou o jornal O DIA, na proposta, os advogados afirmam que a interrupção dos pagamentos e das atividades da empresa está “acarretando verdadeiro estado de calamidade em todo o território brasileiro, principalmente no estado do Rio”.

Além disso, alegam que a prisão de Glaidson e o bloqueio de cerca de R$ 38 bilhões teria exposto “aproximadamente 300 mil famílias à insegurança econômica”.

Pagamento aos clientes

Com base nisso, o escritório solicita que os valores apreendidos durante a Operação Kryptos, que prendeu Glaidson, sejam liberados.

Em contrapartida, a GAS se compromete a “realizar a devolução integral dos valores confiados pelos clientes”. 

De acordo com o pedido, os valores devidos serão parcelados em 12 vezes para “não sobrecarregar o sistema financeiro”.

Além de requerer o desbloqueio dos bens, a defesa quer que Glaidson seja libertado.

O escritório disse, no comunicado de segunda-feira, que levará o pedido de soltura do empresário ao Superior Tribunal de Justiça.

Por fim, informaram que estão tentando reverter a situação atual por meio dos recursos previstos na legislação.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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