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De novo: Bitcoin passa os US$ 17 mil e Coinbase sai do ar

Nesta terça-feira (17), o preço do Bitcoin ensaiou uma nova alta. Com isso, o criptoativo chegou a superar os US$ 17 mil por breves momentos.

Na cotação em reais, a cotação ultrapassou os R$ 92.000, mas também não se manteve por muito tempo.

Durante esta alta, o site e o aplicativo móvel da Coinbase apresentaram instabilidade e saíram do ar. Com isso, os usuários da exchange não conseguiram negociar seus Bitcoins.

De acordo com a página de status da Coinbase, a queda ocorreu ainda na segunda-feira (16). Uma correção foi implementada e a empresa está “investigando esse problema”.

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O incidente foi resolvido às 19:27 do horário de Brasília.

Sem surpresas

As falhas no sistema da Coinbase não são exatamente uma novidade. A exchange sofreu uma série de interrupções durante os períodos de grande movimento deste ano.

A mais recente ocorreu em 27 de outubro, justamente durante outra alta do Bitcoin.

No Twitter, as reações ficaram entre a indiferença e as piadas. O fundador da gestora de criptoativos Morgan Creek, Anthony Pompliano, simplesmente relatou a queda da exchange.

Já outro usuário respondeu a mensagem Pompliano debochando da Coinbase. Ele disse que era uma “vantagem” ter seus Bitcoins na Coinbase:

“É por isso que eu deixo 100% dos meus Bitcoins na Coinbase. Eles nunca me deixarão vendê-los.”

De fato, a Coinbase tem sido bastante pontual: suas falhas quase sempre ocorrem durante uma corrida de alta. Alguns usuários chegaram a “confirmar” a alta apenas com os episódios envolvendo a exchange.

“Será mesmo uma corrida de alta se a Coinbase não cair?”, afirmou a empresa de cashback em Bitcoin Lolli.

Até o criador da Lolli, Matt Senter, entrou na brincadeira. Ele anunciou a criação do indicador “Coinbase caiu”.

“O indicador de mercado ‘Coinbase caiu’ está aceso. Segurem-se em seus assentos”, disse o empresário.

Quedas podem ser manipuladas

A ocorrência de problemas na rede das exchanges durante os momentos de grande volume de negociação de Bitcoin (BTC) são comuns.

Elas geralmente são associadas com o alto volume de acessos e negociações. Muitas vezes a plataforma não dá conta deste aumento e acaba sobrecarregada.

No entanto, isso pode estar sendo feito de propósito, conforme relatou o CriptoFácil em outubro.

Dessa maneira, as exchanges de criptomoedas estão manipulando o mercado e deixando os investidores expostos às correções no preço do Bitcoin, na visão dele e de outros críticos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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