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De Florianópolis para o mundo. Conheça a história e a proposta da Stratum coinBr

De Florianópolis para o mundo, esta é a proposta da Stratum coinBr (inicialmente coinBr). A empresa brasileira trabalha com diferentes produtos baseados em criptomoedas, desde uma exchange até serviços de mineração, e desde que fundiu com o fundo de venture capital Stratum, com sede em Hong Kong, planeja encerrar o ano com cerca de US$ 500 milhões em volume de transações e uma série de novos produtos, como a utilização de cripto-tellers (uma espécie de correspondente bancário) que entrará no lugar dos bancos, com propósito de agilizar e aumentar os canais de depósitos para a compra de criptomoedas.

Rocelo Lopes, CEO da empresa, conta que tudo começou com uma inusitada situação na África do Sul, quando teve problemas para resolver uma questão bancário de um cliente, que então sugeriu ao CEO que resolvesse o problema permitindo o pagamento em Bitcoin. Na época Rocelo achou estranho, pois não sabia nada sobre o assunto, mas resolveu aceitar a proposta do cliente que devia cerca de US$160 mil, valor que foi pago na época com cerca de 888 Bitcoins (a moeda era avaliada em US$180).

Rocelo, então, sem saber a fortuna que acabara de ganhar, oito meses depois viajou para Tóquio, com a finalidade de buscar uma solução para transformar aquelas moedas virtuais em “dinheiro real”, quando foi surpreendido pelo preço do BTC, que havia saltado para US$1.200, tendo agora mais de US$1 milhão. Surpreso, Rocelo voltou ao Brasil e montou uma equipe para pesquisar o mercado e como tudo aquilo funcionava.

Deste processo, em 2015, nascia a CoinBr, plataforma que oferece serviços de exchange (compra e venda de criptomoedas), além de aplicação que permite o uso de criptomoedas para diversos pagamentos. Agora, com a parceria com a Stratum, a idéia é fazer o negócio crescer ainda mais, não apenas em valor negociado, mas em aplicações e clientes, que devem chegar a 120 mil neste ano, um valor expressivo para a plataforma, mas ainda pequeno para o mercado nacional, tendo em vista que as plataformas líderes do setor no Brasil possuem cerca de 1 milhão de usuários.

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Entretanto, a integração com a Stratum vai promover a internacionalização da empresa, que de Florianópolis quer ganhar o mundo. Como exemplo, Rocelo cita que um usuário vai conseguir comprar criptomoedas no Brasil e poderá vender e sacar na conta dele em Portugal. Ou seja, a Stratum chega para facilitar as transações de quem está fora do Brasil.

“Isso é só o começo, vamos conseguir fazer uma operação 100% global de fiat para criptomoeda e de cripto para fiat, fazendo toda essa conversão”, destaca o CEO.

Outra novidade da parceria foi o Bank To Cripto. Trata-se de uma plataforma para a compra de criptomoedas, inicialmente Bitcoin e Bitcoin Cash. Como diferencial, a plataforma procura respeitar privacidade sem exigir cadastro do usuário para compra de criptomoedas. É necessário apenas informar o endereço da carteira e uma conta de e-mail. É simples e rápido. Depois, é só seguir as instruções que chegam por e-mail para completar a transação.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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