De Florianópolis para o mundo; Cheesecake Labs mira receita de R$13 milhões com blockchain

Florianópolis tem sido apontada por muitos especialistas como uma espécie de Vale do Silício do Brasil por abrigar o maior número de startups por metro quadrado do país e pelo ecossistema empreendedor atrelado à tecnologia que tem crescido na região, motivada por uma combinação de incentivos fiscais, apoio governamental, espírito de empreendedorismo, receptividade, aceitação, entre outros.

Uma das startups que tem ganhando o mundo a partir de Floripa é a empresa de desenvolvimento de softwares e aplicativos Cheesecake Labs, que desde 2013 vem ganhando cada vez mais notoriedade em seu segmento, desenvolvendo soluções diversas que vão de pagamentos digitais autenticados por reconhecimento facial (Faced), até financiamento usando blockchain para uma mina de ouro nos EUA (Moria). Segundo uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo, para 2019, a empresa pretende ampliar sua receita em 25%, alcançando R$13 milhões de faturamento, tudo a partir do uso e aperfeiçoamento de aplicações que envolvem novas tecnologias como a blockchain.

Cassio Goulart, CFO da Cheesecake Labs, explicou que a empresa “abriu os olhos” para a blockchain quando iniciaram um trabalho com Jed McCaleb, um dos principais nomes da Stellar, que anunciou à empresa brasileira que gostaria de pagar pelos serviços prestados com Bitcoin e não pelo sistema bancário tradicional.

“Nós aprendemos sobre a tecnologia blockchain quando começamos a trabalhar em um projeto para Jed McCaleb, que agora comanda a plataforma Stellar. Ele queria usar Bitcoin para nos pagar. No começo, tínhamos medo de experimentar uma nova tecnologia. Quando começamos a aprender, percebemos que isso poderia resolver nossos problemas. Quando tentamos o Bitcoin pela primeira vez, percebemos que realmente funcionava. Foi muito mais rápido e barato”, explica Goulart.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Parte da estratégia da empresa para atingir seus objetivos e aumentar a receita e o crescimento estão, além de explorar novas tecnologias, mudanças no time. Como mostra o Estado, os quatro fundadores fizeram uma transição dos cargos executivos para formar um comitê estratégico. Foi formada uma nova diretoria no lugar, liderada pelo presidente-executivo Marcelo Gracietti, que tem experiência em empresas de petróleo nos Estados Unidos, de metrologia na Espanha e de microprocessadores na França.

Compartilhar
Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

This website uses cookies.