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Day traders se favorecem em mercado volátil, observa especialista

O número de novos investidores na bolsa dobrou no ano de 2020, boa parte deles sendo day traders. Entretanto, os mais de 1,5 milhão de novos investidores estão tendo que enfrentar um momento de grande turbulência e volatilidade no mercado.

Como informou o CriptoFácil recentemente, a Ibovespa, por exemplo, tem até o momento sua maior volatilidade anual em reais desde 2008: 47,7%.

As ações das gigantes Apple e Tesla seguem o mesmo caminho com 39,7% e 43,5% de volatilidade, respectivamente, no mês de outubro.

O Bitcoin, por outro lado, apesar da fama de ativo volátil, teve uma oscilação abaixo destas grandes companhias. Sua volatilidade foi de 30,5% no mês de outubro.

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Cenário é bom para day trade

No entanto, esse cenário de grande volatilidade é visto por alguns especialistas como favorável para operações de day trade, por exemplo.

O trader e estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, acredita que este é, inclusive, o melhor cenário para esse tipo de atividade. Isso porque é possível aproveitar as oscilações nos preços para lucrar:

“Para quem faz day trade, o melhor momento para operar é na volatilidade, porque dá para tirar proveito das oscilações”, explicou Laatus à Revista Exame em uma matéria publicada nesta segunda-feira (16).

Falta de experiência “arrebenta” novos traders

Entretanto, a falta de experiência pode levar os novos investidores da modalidade ao fracasso. Já os traders mais experientes podem obter grandes lucros com as operações, como observa Laatus:

“Mas a maioria tenta fazer day trade e não sabe como fazer, aí se arrebenta. A volatilidade é o ápice para um day trader profissional, e a morte para quem não é especialista”, destacou.

Investimento a longo prazo

Por outro lado, para quem investe visando o longo prazo, o trader recomenda não fazer “movimentos bruscos” na alta volatilidade. Também destaca que é importante não entrar em pânico.

De todo modo, ele observa que saber o que está fazendo é fundamental:

“Claro que o investimento pode negativar. Mas, se os motivadores pelos quais o investidor comprou a ação não mudarem, ele pode ficar tranquilo. Não tem segurança maior do que saber o que está fazendo”, afirmou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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