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Day Trade: 99% dos investidores levam prejuízo e desistem, aponta FGV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) atualizou um estudo sobre o desempenho de investidores do tipo day trade no Brasil

Ou seja, indivíduos que compram e vendem ações no mesmo dia e na mesma quantidade, lucrando com as oscilações.

Agora, o novo levantamento mostra que mais de 99% dos day traders desistem da atividade, que não se mostra tão lucrativa.

Alta taxa de desistência

Segundo a FGV, o objetivo da pesquisa é entender se é possível ganhar dinheiro com day trade de maneira regular no Brasil. 

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Intitulado “É possível viver de day trade em ações?”, o estudo foi conduzido pelos pesquisadores Fernando Chague e Bruno Giovannetti.

No levantamento, eles analisaram o desempenho de novos investidores que operaram ações entre 2013 e 2018.

Portanto, foi analisado um total de 98.378 indivíduos de um banco de dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Sendo que destes, apenas 554 persistiram na atividade por mais de 300 pregões. Isto é, os outros 99,43% indivíduos desistiram de operar como day trader.

Já os 554 que persistiram apresentaram um lucro bruto diário médio de R$ 49 negativos. 

Além disso, apenas 127 indivíduos apresentaram um lucro bruto diário médio acima de R$ 100. Já acima dos R$ 300, foram apenas 76 day traders.

Dos 127 investidores que apresentaram lucro acima de R$ 100, as análises mostraram que:

  1. O lucro mínimo foi de R$ 103;
  2. O lucro mediano foi de R$ 370;
  3. O maior lucro bruto médio diário foi de R$ 4.032.

“Ou seja, mesmo considerando apenas os 127 indivíduos ‘ganhadores’, vemos uma média de ganho baixa frente ao risco”, afirmaram.

Sem aprendizado

Os pesquisadores ainda analisaram um cenário considerando o que chamaram de período de aprendizado.

Assim, o estudo descartou os 200 primeiros pregões de cada investidor. Mas o resultado do lucro bruto diário médio até piorou.

Isso porque a média de lucro dos 554 investidores desceu para R$ 91 negativos. Já os que apresentaram lucro bruto diário acima de R$ 100 passou de 127 para apenas 130 indivíduos.

“Ou seja, não parece haver aprendizado”, disseram os pesquisadores.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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