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CVM libera investimento em ações de empresas estrangeiras

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é a instituição que regulamenta a operação de diversos ativos no Brasil. Isso inclui as ações que são listadas na B3 Bovespa.

Porém, até esse momento, o acesso do investidor às ações de empresas estrangeiras era extremamente limitado pela CVM.

Assim, para investir nas empresas estrangeiras, havia a necessidade de um grande volume de dinheiro investido.

Agora, parece que a situação vai mudar. A CVM está permitindo, pela primeira vez, que os investidores comuns tenham acesso aos papéis de empresas estrangeiras.

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Com o novo regulamento, os investidores terão um novo leque de opções para investir, incluindo empresas de todo o mundo.

Tweet da B3 Bovespa sobre a liberação da CVM

CVM libera investimento em ações de empresas estrangeiras

De acordo com uma publicação da B3 Bovespa, a CVM alterou a regulação dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts, ou Certificados de Valores Mobiliários).

A própria B3 descreve esses ativos da seguinte maneira:

Os Brazilian Depositary Receipts Patrocinados (BDR) são valores mobiliários emitidos no Brasil, que possuem como lastro ativos, geralmente ações, emitidos no Exterior. Para emissão do BDR Patrocinado, a companhia emissora dos valores mobiliários no Exterior deve contratar no Brasil uma instituição depositária, a qual será responsável por emitir os BDRs.

Na prática, os BDRs permitem a compra das ações estrangeiras pelos brasileiros, de forma indireta. Isso acontece porque os BDRs ficam atrelados às ações originais, emitidas no exterior.

Além disso, quando o investidor opta por aplicar através dos BDRs, ele não precisa alocar dinheiro para o exterior.

Entretanto, a desvantagem reside no fato de que o investidor fica exposto à flutuação cambial, nessa modalidade.

Novidade libera os BDRs para investidores não-qualificados

O regulamento alterado pela CVM permite que os investidores não-qualificados operem os BDRs.

Anteriormente, a opção era limitada aos investidores qualificados. Ou seja, somente incluía aqueles com mais de R$ 1 milhão em investimentos.

Agora, a B3 Bovespa está atuando para viabilizar a mudança, sob o ponto de vista técnico. Na publicação, há diversos pedidos para que as ações sejam disponibilizadas de forma fracionada.

O mercado fracionário é aquele no qual os investidores podem comprar uma parte do lote de ações, ao invés do todo.

Isso possibilita um investimento significantemente menor, em relação ao mercado convencional.

Assim, como as ações estrangeiras são cotadas em dólar, o preço dos ativos é, via de regra, mais caro do que os encontrados no Brasil.

Por fim, resta esperar para que a B3 se posicione sobre esse tema.

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Nicolas Nogueira

Advogado, formado em Direito pela UFPR, com MBA em Negócios Internacionais. Tenho contato com as criptomoedas desde 2017. Sou apaixonado pelo assunto! Para mim, as criptomoedas são o único futuro possível para a economia mundial, bem como a melhor ferramenta de liberdade financeira para todos nós.

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