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CVM lança campanha de prevenção contra golpes financeiros em redes sociais

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lança hoje a campanha Se Liga na Cilada (#seliganacilada). A campanha pretende alertar o público sobre ofertas de investimento que parecem atraentes, mas na verdade são golpes.

De acordo com a CVM, a campanha também contará com a parceria da B3. O formato da campanha será por meio de vídeos, com conteúdos de humor, serão compartilhados nas redes sociais.

Entre os alertas, os vídeos mostrarão cuidados que devem ser adotados pelos investidores brasileiros. Adicionalmente, a CVM pretende mostrar falhas nos discursos de alguns influenciadores e “gurus de investimento”.

Day trade e fraudes

O Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores, José Alexandre Vasco, enfatiza que a campanha #seliganacilada está focada em temas que geram muitas dúvidas de investidores: day trade, fraudes e mercado marginal.

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Por outro lado, a CVM também pretende ingressar no meio digital. A autarquia lançou seu perfil no TikTok, na qual abordará assuntos como planejamento financeiro e investimentos.

Segundo José Alexandre Vasco, superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores, a CVM pretende utilizar as mesmas armas dos golpistas. Ou seja, utilizar as redes sociais como meios de alerta.

“A ideia é levar o alerta para os mesmos canais usados por eventuais golpistas: as mídias sociais. O primeiro vídeo a ser lançado chama a atenção para as ofertas que ostentam bens de luxo, em um discurso de ganhos altos, com pouco esforço e sem riscos, como se fossem ofertas de investimento no mercado de capitais”, explica.

Goles financeiros crescem

Uma pesquisa divulgada pela CVM, recentemente, apontou que 91% das vítimas de golpes financeiros são homens com idade entre 30 e 39 anos (36,5%). . Em termos de renda e estudo, 38% têm pós-graduação, enquanto a renda média familiar mensal desse grupo é entre 2 e 5 salários mínimos (23%).

Sobre os instrumentos utilizados, 43,3% citaram as criptomoedas como o produto de investimento mais usado em golpes financeiros. Em seguida, aparecem os demais mercados, como Forex (29,8%), opções binárias (16,9%) e ações (15,2%).

O meio de divulgação para fraude mais citado foi o aplicativo WhatsApp (27,5%), seguido pela divulgação boca-a-boca pessoalmente (19,7%).

Até o momento, em 2021, foram instaurados 163 processos relativos ao chamado mercado marginal, que engloba, por exemplo, reclamações a respeito de ofertas e atuações irregulares – em sua maioria, sem registros na CVM. O valor é menor do que os registros de 2019 e 2020, que foram 372 e 324 processos, respectivamente.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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